Militia
Vez ou outra nos
Tributos Festa Rock temos uma banda com som próprio e nesta ocasião inicialmente estava
programado para um Rammstein cover, o Born Again, que não pode comparecer,
mas foi muito bem substituído por uma banda que possui sons próprios e aí a
discussão com bandas cover já surgiria na pauta. Há quem prefira os covers e
quem prefira os de som próprio, inclusive foi tema da promoção realizada no
Rock On Stage resultando em belas respostas dos fãs que participaram, cada um
justificando muito bem o seu lado. Particularmente, eu prefiro quem toca som
próprio, pois gosto de ver as novidades e sempre foi um foco aqui dar espaço
para quem está desbravando a cena.
E com a atitude necessária para não só
substituir o citado cover, bem como aproveitar a oportunidade para exibir suas
composições mais na linha Industrial, o Militia tinha ainda um trabalho extra:
encerrar com a potência que finalizou o festival.
Randal nos vocais,
Michel na guitarra,
Marcel no baixo ( que era muito interessante, pois suas cordas
brilhavam no escuro ) e Henrique na bateria alternaram um misto de músicas próprias, que
futuramente estarão no primeiro álbum da banda, que recebeu o título de Exodo.
Foi com os
mergulhos introspectivos de Caronte, que o Militia começou a dar números finais ao evento e
um fato me chamou bastante a atenção: a iluminação sinistra que eles utilizaram
em seu show, dando um clima todo único e especial à sua apresentação.