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Assim, durante o mês de agosto de 2011, com energia renovada, eles foram ao Morrisound Studios em Tampa, Flórida/EUA para gravar, mixar e masterizar o novo cd, intitulado Dystopia ( o décimo primeiro álbum de estúdio da banda ), que teve sua bela capa desenhada por Nathan Perry e Felipe Machado Franco. Aqui no Brasil, a Shinigami Records lançou o cd em 2011 em um luxuoso digipack, que se abre como os antigos discos de vinil, conta com um ótimo e grande encarte, além três músicas bônus. A visão distópica da sociedade feita pelo Iced Earth neste disco começa justamente com a faixa título Dystopia, que inicia-se no estilo de uma marcha militar e muita melodia que vão caminhando para um crescente que é rompido pela velocidade imposta nas guitarras de Jon Schaffer e Troy Steele, na bateria de Brent Smedley e no baixo de Freddie Vidales. Pronto, com "as tropas posicionadas no campo de batalha", Stu Block canta com sua potente voz os versos desta primeira música do cd e prova o porque ter sido escolhido como o vocalista da banda.
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Depois mais uma homenagem a um filme, desta vez o Cidade das Sombras com Dark City, que te pega logo de cara pelo seu andamento mais épico e com coros, sendo que os vocais e a linha Power Metal de guitarras estão em maior evidência ( e nesta, recomendo atentar seus ouvidos para os solos de guitarras ). Em Equilibrium ( outra que foi inspirada a partir do filme de mesmo nome ), o quinteto exibe o balanço ideal entre trechos acelerados nas guitarras e riffs mais melódicos com as versáteis vocalizações de Stu Block, que ora estão agressivas ora estão mais gritados, ponto para o novo vocalista. Depois o Iced Earth coloca mais velocidade em Days Of Rage, que é cantada com muita raiva em um ritmo que será a hora certa de abrir uma roda nos shows.
Acalmando um pouco com ótimos dedilhados, End Of Innocence mostra o vocalista controlando os níveis de emoção desta sema balada dotada de solos melodiosos e longos, e detalhe, sua letra é sobre a luta da mãe de Stu contra o câncer. O primeiro bônus de Dystopia aparece com Soylent Green ( também inspirada no filme homônimo ), que passa um clima pesado pela forma que as guitarras são tocadas e seus vocais estão fortes. O segundo bônus é Iron Will com seu ritmo que encanta o ouvinte logo nos seus primeiros versos, pois possui um estilo mais épico e seu maior destaque está nos vibrantes solos de guitarras de Jon Schaffer e Troy Steele.
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Dizer que Matthew Barlow fará falta ao Iced Earth somente se você não ouvir este cativante álbum Dystopia e a versão para Dante´s Inferno, pois, Stu Block tem a capacidade, caiu bem no posto de vocalista da banda e ainda participou intensamente no processo de composição do novo cd. Posso afirmar que sua entrada na banda injetou mais animação, manteve a energia que existia nos tempos de Matt Barlow e Tim Ripper Owens e com este álbum nas mãos o Iced Earth promete muito mais Heavy Metal de qualidade para os próximos anos. Vamos aguardar por mais trabalhos neste nível e conferir a sua tour brasileira em março deste ano.
Nota: 9,5.
Site: www.icedearth.com
Por Fernando R. R. Júnior
Fevereiro/2012