A próxima do show é Ob-La-Di, Ob-La-Da do White Album
com seu ritmo festivo e nesta ele utiliza um banjo, que elevou
ainda mais a adrenalina de cada um, pois fez mais uma vez, todos sem
exceção cantarem, pularem e seguirem o ritmo nas palmas, tanto que
teve um prolongamento na pura emoção dos fãs, que fez a banda
repetir o refrão mais uma vez e isso sem contar os balões coloridos
que foram agitados e jogados para o ar.
Rapidamente, Paul
McCartney inicia uma de suas melhores criações solo, o hino que
intitula uma de suas obras-primas: Band On The Run, que começa lenta,
sofre uma alteração e transforma-se em uma música espetacular, e ao vivo,
este nobre inglês e seus aliados no palco a executaram com toda a precisão,
até além do que os fãs esperavam, afinal, tivemos belos solos de guitarras
de Rusty Anderson e Brian Ray, de
teclados Paul 'Wix' Wickens e toda a empolgação passada pela excelente voz de Paul McCartney.
E
sem delongas fomos todos a outro sucesso dos Beatles do White Album
com a entusiasmada Back
In The U.S.S.R., que exibiu imagens de lugares russos no telão principal
atrás da banda e teve
aquela magia sessentista no ar outra vez, além de riffs vibrantes de
guitarra feitos por
Rusty Anderson e Brian Ray. E sabe aquela velha
história de colocar uma sequencia de músicas no final que são para
arrematar o show? Então... Paul McCartney
também o fez, pois, executou na sequencia direto do piano a
linda Let It Be ( título do álbum
) e todos cantaram com ele este melancólico clássico, que teve
direito à um solo mais forte de guitarra de
Rusty Anderson, que impressionou bastante. E nesta hora algo
muito peculiar aconteceu... quando a música acabou a chuva também
parou por uns instantes, vem cá Paul estava controlando a
intensidade da chuva também?