Suaves
Depois Andi Deris
e
Michael Kiske sentam-se na ponta da passarela e cantam a balada Forever and One ( Neverland )
do The Time Of Oath de
1996, o que foi uma surpresa, pois, esta é da 'Fase Deris' e eles conferiram uma
roupagem toda singular para a música, que resultou em um novo coro dos
extremamente contentes fãs, que aumentou na próxima, a também mais lenta A Tale That Wasn't Right
( outra do Keeper The Seven Keys I ), porém, somente com Michael Kiske
nos
vocais, que brinca que ela é do tempo que ele tinha cabelos longos. Quando a
canta, a inquieta plateia fez questão de dividir os vocais com ele amplificando
o encanto do que estávamos presenciando de uma forma marcante.
Depois de duas mais lentas, o Power Metal
volta a ficar em evidência com I Can nos vocais de Andi Deris, que
cantou com muita vontade
cada verso esta canção do ótimo Better Than Raw de 1988, que é considerado um
dos melhores álbuns gravados por ele no Helloween e que em sua execução com
três guitarristas ficou ainda mais ardente nos solos, que aqui foram comandados
por Michael Weikath e Sascha Gerstner, porém, é claro que Kai
Hansen também solou bravamente, sendo que vira e mexe eles iam sempre na
parte frontal da passarela.
Homenagem
A próxima parte do show precisaria do
telão principal, pois, era a que Dani Löble faz um longo solo de bateria
e a ideia era dividir isso com o baterista original do Helloween, o Ingo
Schwichtenberg em um duelo que não deixa de ser uma homenagem ao infelizmente falecido
músico. Sem o telão, a tarefa de Dani Löble foi maior, pois, ele teve que
segurar sozinho a vibração da galera ao chamar os fãs para participar com ele a
cada lick de bateria, a cada virada, a cada toque em um bumbo, cinbal ou zabumba
( aliás, na sua bateria tinham quatro e todas decoradas com aboboras bateristas
) e se deu muito bem ( claro que na edição, provavelmente será inclusa a parte
de Ingo
Schwichtenberg em vídeo ).
Com todos de volta no
palco, menos Andi Deris, Michael Kiske
canta a dupla Livin' Ain't No Crime ( gravada no single Dr.
Stein de 1988 ) e A Little Time ( do Keeper The Seven Keys
I
), que resultaram em mais aplausos, gritos de seu nome e uma participação de
todos com o vocalista.