Logo em seguida tivemos a majestosa Band On The Run
do Wings ( que intitula o álbum ) e que é a minha
predileta composição de Paul
McCartney fora dos Beatles, pois, se trata de uma música
primorosa... onde voz, melodia, instrumentos, enfim... tudo funcionou perfeitamente
sincronizado, e aí meu caro leitor(a) do Rock On Stage, o êxtase foi
garantido e todos aqueles milhares de fãs no estádio sentiram uma energia
sui generis, que cresceu mais e mais a cada uma das canções exibidas nesta reta final da
primeira parte do show.
Paul
McCartney elevou ainda mais esse sentimento maravilhoso com Get Back
( do Let It Be de 1970 ), que também foi cantada em uníssono e foram exibidas
imagens do documentário Get
Back ( versão do cineasta Peter Jackson
- O Senhor dos Anéis ).
E Get Back é um
Rock'n'Roll imbatível que mesmo passados mais de 50 anos de seu
lançamento, a canção ainda mexe muito com quem a ouve, de forma que relembro
aqui: se você foi um afortunado
que viu ela diante de seu criador em ação... sabe porque agitamos tanto
quanto nossos corpos permitiram. Paul McCartney ergue o Hofner,
ameaça jogá-lo, mas, não iria desfazer-se de uma joia dessas assim, era só
uma brincadeira tanto que com os dedos ele fez o gesto de não.
Com um rápido "Thank You...!!!"
em agradecimento aos fãs, ele regressou ao piano de cauda para
de lá enviar a
clássica e comovente balada Let It Be, título do disco Let It Be,
onde as luzes dos celulares foram ligadas produzindo um efeito muito
gracioso por todo o estádio, um coro gigantesco e creio que até lagrimas em muitos.
Após uma imagem do
Palácio de Westminster (
que explode inteiro no decorrer da canção ), local onde fica o Parlamento de Londres,
Paul McCartney no piano iniciou a Live and Let Die, música que gravou nos
Wings
para o filme 007: Live and Let Die, basicamente... a melhor canção de abertura
dentre todos os filmes do famoso agente secreto inglês James Bond.
Tal qual
no ano passado, a sua execução foi sensacional e repleta de todos os efeitos
pirotécnicos utilizados pela banda, pois, tivemos explosões, fogos de
artifício, muitos lasers, fumaça, labaredas de fogo ( que deu para sentir o
seu calor ) tudo no andamento da música em outra interpretação fabulosa
de
Paul McCartney e sua banda.