Press Conference do Two Wheels Brazil
Entrevistas com: Chrome Division, Marky Ramone e Toyshop
Sexta-feira, dia 19 de outubro de 2012

    Two Wheels Brazil foi sem dúvida um dos melhores eventos ocorridos em São Paulo esse ano e para muitos rockeiros uniu duas paixões: a motocicleta e o bom e velho Rock'n'Roll. Antes do festival tivemos a honra de participar da coletiva de imprensa em São Paulo e podemos fazer pequenas perguntas a banda Chrome Division, para a lenda Marky Ramone e também aos brasileiros do Toyshop, que nos contou sobre seu reinicio.

    Antes da coletiva propriamente dita, pude trocar algumas palavras com o guitarrista Damage Karlsen do Chrome Division e falamos sobre o tamanho da cidade de São Paulo comparado com a Noruega, pois a cidade tem 15 milhões de habitantes e toda Noruega possui apenas 5 milhões, a parte da violência em ambas localidades, e também aproveitei para ensinar alguns cantos de futebol do time a qual torço e muitos estranharam, por não se tratar do time da mídia e nem estar bem atualmente, junto com outro repórter de outro veículo e outros da imprensa até estranharam a brincadeira com o guitarrista - muito sadia por sinal - e isso foi  servindo de aquecimento quando todos se posicionaram para a coletiva de imprensa.

Chrome Division

Rock On Stage: Todos vocês possuem outras bandas, e difícil acertar a agenda como fizeram para que pudesse sair em tour com o Chrome Division?
Shagrath: Yeah, você está certo, é difícil mas a ideia do Chrome Division não é ser uma banda continuamente, não da maneira de negócio que temos em outras bandas, não temos a pressão de negócio.

Rock On Stage: Seria como se fosse por uma pura diversão, aquelas jam que se tornaram uma banda?
Shagrath: Sim... é uma diversão, mas tocamos ( risos ) e isso faz parte do negócio mas nos divertimos muito.

Saddy Blue: Sim você está certo e esta ( de termos outras bandas ) é a razão de termos feitos 10 shows em 8 anos, e esta banda soa como uma terapia, pois quando muitas vezes estamos estressados por situações com as outras bandas, então tocamos e soa bem como terapia, e isso é Rock'n'Roll, e o amamos e quando nos encontra soa assim.

Luna: Sim a banda é apenas para relaxar..e Rock'n'Roll como já disseram.

Rock On Stage: Você veio para o Brasil, meses atrás ( com o Dimmu Borgir confira matéria do show em São Paulo/SP ), e eu estava lá e vocês realmente arrasaram, você preparou a banda para o jeito que encontrarão a plateia no domingo?
Shagrath: Sim os avisei, rsrs, lembro muita coisa da turnê, não detalhadamente de um show ou outro como flashes, mas realmente a galera da America do Sul é insana e já os avisei para isso.

Rock On Stage:  Então sejam bem vindo ao Brasil e se preparem para detonar no show domingo.
Todos: Obrigado!!!

Shagrath: Sim e para mim será diferente na minha outra banda as músicas são mais sofisticadas e aqui no Chome Division fazemos música para cantarmos juntos e é isso aí.

Rock On Stage: Obrigado a todos e essa era minha última pergunta.

Rock On Stage: Primeiramente é um prazer encontrar com você, Eu poderia falar sobre o Ramones por toda minha vida, mas não é o caso hoje aqui, quando eu cresci aqui no interior do Estado de São Paulo aqui no Brasil, há 20 anos atrás na minha opinião, Punk Rock era Rock'n'Roll, Heavy Metal é Rock'n'Roll, mas nesta época havia muitas brigas entre punks, skinheads e headbangers, e o Ramones junto com o Motörhead foram os responsáveis pela união entre punks e headbangers ( já que diminuiuram e muito as  brigas entre eles) ?
Marky Ramone: Eu acho que tem uma grande conexão, pois os Ramones tocavam rápido e direto e o Speed Metal também é assim... e Lemmy escreveu uma canções sobre nós ( R.A.M.O.N.E.S. ) e os Ramones não gostavam de violência, nós não queríamos violência, nós não encorajávamos as pessoas a se machucar umas as outras, mas sim se divertir, por isso existe uma grande conexão, entre o Hardcore, Speed Metal e os Ramones e Motörhead claro.

Rock On Stage:  Sobre seu novo projeto, Marky Ramone Blitzkrieg, vocês já lançaram dois singles, o que podemos esperar que está por vir?
Marky Ramone: Nós só lançaremos singles, pois as músicas terão que ser boas, não um álbum normal, e quando tivermos uns 14 singles, faremos a compilação, e os músicos que estou agora... estamos juntos há dois anos, Michale Graves, é um grande vocalista, grande frontman, ex-vocal dos Misfitis na melhor fase deles, e quando era uma banda, está soando perfeito, interação, Michaele canta muito, estamos muito afiados.

Rock On Stage: É isso, muito obrigado. Marky Ramone: OOO muito fácil.
 

Rock On Stage:Bom show amanhã.

Marky Ramone:Será...

Rock On Stage: Primeiramente quero lhes agradecer pela entrevista, então obrigado Guilherme e Natacha. Como foi a volta de vocês?

Guilherme Martin: Na verdade a história do Toyshop nunca acabou. Nunca houve tipo um fim do Toyshop...

Natacha:  ....uma pausa....

Guilherme Martin:  Uma pausa é...  quando nós viemos dos Estados Unidos, para tentar divulgar houve uma série de erros da gravadora, de tudo e cada um teve que seguir sua própria vida, pois precisávamos seguir, a Natacha virou veterinária eu saí em turnê com o Igor Cavalera, mas sempre teve a história de queremos seguir, inclusive o Val Santos - que é o principal compositor da banda - e ele nunca parou de compor e sempre tive com ele nesse tempo, então o Toyshop não tá voltando.... o Toyshop está reiniciando.

Rock On Stage: Como foi a turnê do Viper, nós até já tínhamos conversado um pouco antes... pode descrever?
Guilherme Martin: Na verdade foi uma coisa que era para ser meio datada, eu fiz um contato com o Felipe e fazia muito tempo que a gente não se falava, vamos voltar fazer, um show com o Theatre of Fate inteiro... fala com o André. Ele topou, o André topou, todos toparam e foi um dia memorável, pois todos foram na casa do Felipe... todo mundo, conversamos demos risada, nos lembramos de muita coisa... Fomos para o estúdio e foi demais um show... virou uma turnê, virou outra perna, e e terá o DVD do Via Marquês.

Rock On Stage:  Foi demais aquele show.... ( saiba mais detalhes clicando aqui )
Guilherme Martin: Foi demais o show...O André tem o trabalho dele que está demais, nós temos o Toyshop e mais o Viper tem muita coisa para acontecer...