Picture
Abertura: Hellish War e Living Metal

Estúdio Mirage Eventos em Limeira/SP
Domingo, 10 de Setembro de 2023

Dia de celebrar o Heavy Metal com uma das melhores e mais atenciosas bandas da história

    Pela quarta vez o Picture realizou uma turnê pelo Brasil, também pela quarta vez a cidade de Limeira/SP foi inclusa entre as datas e pela quarta vez o Rock On Stage esteve lá para conferir a sua apresentação sempre empolgante e repleta de adrenalina o tempo todo, sendo que o quinteto holandês está no Metal ( entre indas e vindas ) há mais de quatro décadas.

    Todavia, além do Picture, a Circle Of Infinity Produções aumentou a importância desta data para todos nós - amantes que somos do Heavy Metal Tradicional - com a inclusão de duas bandas de abertura, sendo elas, o Hellish War e o Living Metal que igualmente aos holandeses fizeram dois excelentes shows. Nas linhas abaixo vocês saberão os detalhes de como foram os shows de cada um deles.

 

Living Metal

    Programado para começar às 17hs, o show da banda paulistana de Heavy Metal Tradicional Living Metal - que já tive oportunidade de assistí-los em Limeira mesmo duas vezes em 2019, sendo uma no Bar da Montanha abrindo para a Leather Leone e o Raven ( no dia 08 de junho - leia resenha ) e a outra neste mesmo Estúdio Mirage Eventos como atração de abertura para o Picture e o Skull Fist ( no dia 15 de junho - confira a cobertura ) - iniciou-se por volta das 17:12, ou seja, poucos minutos de atraso conforme o padrão dos shows organizados pela Circle Of Infinity Produções.

    E também como é o costume da organização tanto o som quanto a iluminação, mesmo das bandas de abertura, estavam sempre muito bem regulados de forma que em qualquer ponto da casa que o fã estiver, tem-se a certeza que ouvirá e verá tudo com clareza.

    Desta maneira, Pedro Zupo nos vocais, Rafael Romanelli e Jonas Soares nas guitarras, Gregorio P. Bondezam no baixo e Jean Praelli na bateria se posicionaram em seus locais e deram início ao seu show com a pesada e empolgada It's Only About Heavy Metal com uma pegada inicial devidamente inspirada pelo Motörhead, sendo que esta música presente no álbum debut Do You Believe in Steel? ( de 2021 ) nos deu a primeira noção da eletricidade Heavy Metal que teríamos neste domingo no Estúdio Mirage Eventos, porém, pergunto caro leitor(a) do Rock On Stage... dos que estavam presentes existia algum headbanger que não conhecia um pouco das bandas?

    Muito bem escalada pelos riffs de guitarras, pela atuação do vocalista que se movimentou consideravelmente pelo palco chamando o público para interagir com a banda e sua fortificada cozinha, esta primeira composição foi seguida por Hitting The Road, outra deste primeiro cd, cujos poderosos solos iniciais remeteu nossa mente ao Judas Priest tal qual a forma que Pedro Zupo cantou seus versos, e aí eram socos no ar, gritos e pescoços se mexendo nesta celebração ao Heavy Metal.

    Entre um gole de cerveja e muita alegria por estarem novamente dividindo o palco com o Picture, Pedro Zupo exclamou: "Ou você é Metal ou não é...", que foi a deixa para que fosse executada a We Are Metal... You Are Not!, onde o baixista Gregorio P. Bondezam demonstrou porque foi escolhido para a banda com seus toques precisos e os guitarristas Rafael Romanelli e Jonas Soares enviaram solos fervorosos.

    Aplaudidos pelos público, Pedro Zupo informou: "existe um monte de coisa errada por aí e a gente gosta de todas...", que serviu para introduzir a robusta e rápida I Live By The Sin, que conquistou o público com sua linhagem do mais puro Heavy Metal. Pedro Zupo agradeceu com um breve "valeu" e deu lugar para que os solos a la Iron Maiden de Rafael Romanelli e Jonas Soares nos levassem de volta à década do Metal com Back To The 80's, canção que saiu no primeiro EP autointitulado da banda em 2018, onde a dupla de guitarristas brilhou com seus solos.

    Pedro Zupo informou que a próxima música foi o primeiro single ( e também pertencente ao primeiro EP ) e gritou seu nome, que foi a acelerada Fire On Two Wheels convocando nossa participação através dos "eeeei...." e de socos no ar para depois apresentar a banda de forma que cada um dos integrantes recebessem nossos aplausos durante os prolongamentos da música e com o seu nome dito pelo guitarrista Rafael Romanelli até finalizarem esta vibrante composição.

    Para fechar o show, o Living Metal deu até a entender que tocariam um cover do Judas Priest por conta de seus solos de guitarras em seu início, mas isto serviu apenas para que Pedro Zupo buscasse uma espada ( padrão medieval ) e com ela em punho executasse junto aos demais a Hail! The True Metal ( Will Never Die! ), que saiu no split Living For Torture de 2019, que reuniu o Living Metal e o Torture Squad.

    E que sonzeira Heavy Metal foi esta última canção do show do Living Metal com a banda caprichando mesmo em cada momento e nos enchendo de voltagem. Aliás, o quinteto novamente nos brindou com outra apresentação curta ( por conta das circunstâncias ), mas sempre certeira.

Set List do Living Metal

1 - It's Only About Heavy Metal
2 - Hitting The Road
3 - We Are Metal... You Are Not!
4 - I Live By The Sin
5 - Back To The 80's
6 - Fire On Two Wheels
7 - Hail! The True Metal ( Will Never Die! )

Hellish War

    Há praticamente 20 anos atrás foi que assisti à um show do Hellish War pela primeira vez e desde então, sempre que eles tocavam em alguma cidade nas proximidades da minha estava lá para conferir a banda, sendo que uma vez tive o prazer de participar da organização de um evento, o II Absolute Metal Festival ( leia matéria ) em que a banda de Campinas/SP foi uma de suas atrações. De lá para cá foram várias vezes que vi e cobri shows do Hellish War, todavia, alguns anos se passaram sem que os nossos caminhos se encontrassem. Um fato que mudou neste domingo.

    Após a rápida troca de palco realizada pela equipe da Circle Of Infinity Produções, precisamente às 18:15, eis que Bil Martins nos vocais, Vulcano e Daniel Job nas guitarras, JR no baixo e Daniel Person na bateria ocuparam o palco para trazer de volta para a minha memória ( e provavelmente de muitos outros ) as impecáveis apresentações do Hellish War com seu Heavy Metal Tradicional.

    Nestes longos anos de estrada, o Hellish War já nos concedeu quatro marcantes álbuns de estúdio e um ao vivo, sendo o último de 2019 e nomeado como Wine Of Gods, inclusive a sua canção título, que é repleta de solos fulminantes e melodiosos foi a responsável pela abertura do show da banda neste final de tarde de domingo em uma ótima atuação de cada um dos músicos disparando muito peso até nós com muita habilidade.

    E Wine Of Gods foi uma excelente escolha que prosseguiu após um agradecimento feito por Bil Martins e o aviso que a próxima seria a Keep It Hellish, título do penúltimo de estúdio lançado em 2013 ( confira a sua resenha aqui ), que contou com fortes agudos do vocalista e uma sequencia magnífica de solos de Vulcano e Daniel Job em suas guitarras nos levando à cantar seu refrão com o Hellish War.

    Com um rápido "valeu", Bil Martins dedicou a próxima do set para nós ( que somos e nos orgulhamos de ser defensores do Metal ) e assim seguiu rapidamente com o show com a Defender Of Metal, que intitula o primeiro álbum do Hellish War de 2001 ( leia resenha ) e contou com os brilhantes e contagiantes solos de Vulcano e Daniel Job, além de uma interpretação esplendorosa deste verdadeiro clássico da banda e do Heavy Metal nacional, que cantamos seu refrão à plena força com o vocalista, seja com os punhos erguidos ou socando o ar.

    Aplaudidos, Bil Martins informou que tocarão uma do Heroes Of Tomorrow ( o segundo disco de 2008 - confira a resenha ) e então recebemos a veloz Destroyer, outro Heavy Metal que adoramos desde seu lançamento e que contou com riffs eletrizantes de Vulcano. Aliás, o guitarrista já continuou seus solos de guitarra com toda a técnica acumulada nestes anos todos em Metal Forever ( cujo título é um desejo que temos ) e a segunda do Heroes Of Tomorrow exibida contou com os "hey... hey..." solicitados pelo vocalista, com muitos socos no ar da nossa parte e olhos atentos à parte instrumental e como faz bem para um headbanger curtir uma música como esta diante de seus criadores.

    Sem pestanejar, o Hellish War mandou a canção que é considerada ( ao menos para mim ) um hino da banda e de nossas vidas: We Are Living For The Metal, que é pertencente ao primeiro disco Defender Of Metal, contou com todos os seus solos galopantes e também uma presença possivelmente inesperada no palco: Pedro Zupo do Living Metal, que dividiu os vocais com Bil Martins deixando o que já era pra lá de muito bom... espetacular... finalizando a apresentação do Hellish War.

    Fiquei sabendo depois que algumas músicas foram cortadas para não atrasar o horário do Picture, mas, isso não foi problema, afinal, ver o Hellish War tão afiado como vimos nestas músicas foi algo para se guardar na memória e obviamente que despertou o desejo de rever a banda novamente o quanto antes.

Set List Hellish War

1 - Wine Of Gods
2 - Keep It Hellish
3 - Defender Of Metal
4 - Destroyer
5 - Metal Forever
6 - We Are Living For The Metal

Picture

    Depois deste aquecimento de muita qualidade fornecido pelo Living Metal e pelo Hellish War... sabíamos que chegara a hora de (re)ver o Picture no palco do Estúdio Mirage Eventos pela segunda vez e pela quarta em Limeira, conforme mencionei no início. E como sempre acontece, a preparação foi rápida, tanto que mal deu tempo para tomar uma cerveja para relaxar ou mesmo visitar as lojas de discos presentes no evento ( como a da Classic Metal Records com seus excelentes lançamentos - valeu Patrícia e Denis ), pois, não demorou nada para que os músicos do Picture já fossem para o palco e inclusive realizando os últimos ajustes antes de começarem com o seu show simplesmente matador.

    Das quatro vezes que vi o Picture em Limeira, em três tivemos um line up diferente e nesta quarta passagem da banda pelo Brasil, o baixista Rinus Vreugdenhil e o baterista Laurens “Bakkie” Bakker estiveram acompanhados dos guitarristas Appie de Gelder ( que esteve no show de 2019 ) e Len Ruygrok ( que passou pela banda em 2011 ) e do vocalista Peter Strykes ( L.A. The Voices, ex-Vandenberg e ex-1st Avenue, que atuou em 2016 como cantor convidado em um show do Picture substituindo Ronald van Prooijen ). E mesmo relativamente diferente comparando com o show de 2019, ninguém tinha dúvidas que os holandeses nos entregariam um showzão daqueles que merecem um lugar de memória.

    E isso foi confirmado pouco depois das 19:20, no momento que eles iniciaram o show com a frenética Griffons Guard The Gold do Eternal Dark de 1983 com todos seus riffs repletos de potência e que vem para cima de nós, que nesta altura já concentrávamos todos na frente do palco para admirar cada nota e movimento feito pelos holandeses, porém, sem esquecer dos "hey...hey...", das palmas e de olhar fixamente os solos de guitarras de Appie de Gelder e Len Ruygrok. E movimento definiu muito bem o que foi a apresentação do Picture, pois, os músicos não paravam quietos no palco, especialmente, o vocalista Peter Strykes e o baixista Rinus Vreugdenhil, fato que aumentou exponecialmente a vibração do público.

    Com a plateia nas mãos com sua atitude no palco, Peter Strykes saudou os presentes e anunciou o clássico Heavy Metal contido em Message From Hell do Diamond Dreamer de 1982, que nos impactou tão positivamente, que não tivemos outra alternativa a não ser cantar com o vocalista seus versos ou ainda olhar seus reluzentes riffs de guitarras acompanhados com precisão pelo baterista Laurens “Bakkie” Bakker e pelo baixista Rinus Vreugdenhil. Aliás, o grau que a banda estava no palco... não pareciam que eram veteranos e sim um bando de garotos em seu primeiro show.

    Tanto que emendaram esta música na seguinte, apenas, com mínimos segundos para Peter Strykes anunciar rapidamente o seu título, que foi a veloz e encorpada Blown Away do último disco de estúdio da banda, o Wings de 2019 ( que aproveitei para incluí-lo na minha coleção ), cujas linhas instrumentais são incansáveis e demonstram o poder de fogo do Picture nos dias atuais dando show em muitas bandas por aí. Em uma breve fala com o público, o vocalista soltou um "Thank You" e complementou dizendo que voltaria aos bons tempos com o Heavy cadenciado de Night Hunter do Diamond Dreamer em que fez questão que nós berrássemos seu título com ele com direito a virar o microfone em nossa direção para captar melhor nossas vozes, o que repetiu por diversas vezes durante o show.

    Em outro rápido anúncio feito pelo vocalista, eles retornaram ao álbum Wings com a Line Of Life, que após riffs fortes e ligeiros, deixaram toda a intensidade de seu Heavy Metal desabar em nós garantindo nossa alegria e como isso é agradável para nós discípulos do Metal. E o Picture fez um show no Estúdio Mirage Eventos para fã nenhum colocar defeito, pois, ligaram a recente Line Of Life à antiga Nighttiger, e este vigoroso clássico mais cadenciado do Heavy Metal Ears de 1981 contou conosco gritando seu título e também observando Laurens “Bakkie” Bakker bater com força em seu kit de bateria.

    Com um belo solo inicial, daqueles sombrios e melódicos, tivemos a primeira do álbum Warhorse de 2011 com a Killer In My Sights, que foi muito bem interpretada por Peter Strykes, entretanto, o seu maior destaque ficou para as melodias de seus solos de guitarras. O vocalista nos cumprimentou, agradeceu pela presença no show e algo notável de ser enfatizado neste texto foi como os músicos se divertiam no palco e passaram este estado de alegria para todos nós, e isso prosseguiu com a emblemática Diamond Dreamer ( título do disco de 1982 ), que nos deixou plenamente contentes em se tratando do clássico que é.

    E falando em clássicos, a música que marcou o Picture para a maioria de nós, que pode ser considerada como o maior hino da banda foi a seguinte e foi anunciada até que de forma discreta por Peter Strykes, todavia, sentir e ver a banda tocando esta Eternal Dark ( título do álbum de 1983 ) com a garra e a determinação que possuem foi e será sempre inesquecível e claro que correspondemos sacudindo os pescoços, socando o ar e berrando muito com a banda o tempo todo.

    Após uma breve conversa com os fãs, eles nos colocaram diante de outra do Diamond Dreamer com a sempre acelerada You're All Alone, que manteve o pique cativante do Picture no palco com todos os seus riffs apaixonantes e cravo aqui como é bom estar em um show como este recebendo todos esses solos - devidamente melodiosos - em nossos ouvidos com seus criadores diante de nossos olhos. Apenas dizendo o título da música, que foi a The Blade, os holandeses exibiram a cadenciada última faixa do álbum Eternal Dark, que serviu para respirarmos um pouco e admirarmos seus solos feitos por Appie de Gelder e Len Ruygrok, após a sequencia tripla de Heavys velozes.

    Dizendo apenas que ia tocar uma velha canção, Peter Strykes começou junto aos demais a Bombers, que foi gravada no primeiro álbum autointitulado do Picture de 1980 e durante sua execução - no mais genuíno Heavy Metal - Rinus Vreugdenhil desceu do palco foi no meio da galera ( do lado de onde eu estava ) e tocou as pesadas notas de seu baixo lá, praticamente nos deixando todos nós tão animados quanto ele estava e assim ficávamos na dúvida se olhávamos nele ou na banda moendo tudo no palco durante esta baita sonzeira. E neste momento muitos vídeos foram feitos, muitas fotos foram tiradas pelos fãs e alguns até tocaram as cordas do baixo de Rinus Vreugdenhil ( claro, que com a permissão dele ).

    Aos gritos de "Picture... Picture...", os músicos respiram um pouco ( sim.. estava calor... ) e então foi a vez de Unemployed, canção do álbum Heavy Metal Ears que se não está no set list... sentimos muito a sua falta, principalmente por conta da sua mudança de cadenciada para totalmente acelerada que a música possuí categorizando o que o Heavy Metal tem de melhor - guitarras tocadas com destreza.

    Peter Strykes brinca conosco ao gritar "Heeeeavy Meeeetaaaal" e nós "Eaaars..." fazendo um gesto com as mãos perto do ouvido como se não estivesse escutando e pedindo para que nossos gritos fossem ainda mais fortes. Assim, após forçarmos mais nossas já desgastadas gargantas tivemos Heavy Metal Ears executada com toda a vontade deste quinteto que contribuiu e contribui demais para o estilo.

    E enquanto o vocalista agradecia, Appie de Gelder e Len Ruygrok fizeram um duelo de solos sensacional e muito Metal - ôôô coisa linda de se ver - até retomarem o ritmo da canção título do segundo álbum da banda e a unirem em simplesmente Lady Lightning, outra das que estão entre as que são impossíveis de não se cantar com a banda, sendo que nos prolongamentos com muitos solos de guitarras esbanjando muita melodia e claro, muita técnica, Peter Strykes pulou feito uma criança com um brinquedo novo, apresentou a banda e depois terminou esta formidável composição do disco Diamond Dreamer, que foi a última antes do bis. 

        Depois que eles saíram do palco bastante aplaudidos pela plateia, alternando gritos de "Picture... Picture..." ou "one more song", eles retornaram com muitos sorrisos nos rostos paras as últimas duas da noite, uma do Eternal Dark com a Make You Burn onde Peter Strykes e Rinus Vreugdenhil pularam novamente nos incentivando a fazer o mesmo e a outra com The Hangman do Diamond Dreamer com todos seus riffs alucinantes em mais uma versão radiante da música.

    O set exibido nesta noite de domingo em Limeira/SP foi o maior das quatro vezes que o Picture esteve na cidade e no final, como já é uma tradição, eles se abraçaram, agradeceram e tiraram aquela foto com todos nós de fundo, enquanto foram aplaudidos pela última vez.

    Detalhe... quando o show é desta magnitude, o seu tempo passa mais rápido que o normal e a primeira banda holandesa de Heavy Metal nos concedeu uma aula de como tocar o estilo primorosamente em pouco mais de uma hora e vinte minutos de um show, que deixou todos os presentes - certamente - para lá de satisfeitos com o que assistiram. Entretanto, quem ficou ( meu caso e de alguns outros ) pode ver como seus músicos são simples, simpáticos e como fizeram questão de atender todos que quiseram tirar uma foto, ter um item autografado ( cd, poster, etc ), mesmo conversar um pouco com os fãs  ou ainda até concederem uma entrevista.

    Da minha parte conversei com Peter Strykes dizendo que sua atitude no palco é como se ele estivesse ligado nos 220v e ele me respondeu "tem que ser assim... tem que não parar quieto mesmo... tem que inflamar e que isso é Heavy Metal", o que concordo plenamente com ele. Também conversei com Laurens “Bakkie” Bakker elogiando pelo show e enfatizando que esta foi a quarta vez que vimos o Picture e que estaremos lá para a quinta vez, o que fez o simpático baterista e "Birthday Brother" meu abrir um grande sorriso ( sim... fazemos aniversário no mesmo dia... ).

    É caros amigos e amigas do Rock On Stage, embora não tenha sido um domingo com a casa lotada talvez por conta do feriadão de 7 de setembro, a verdade é que quem não esteve presente, deve repensar porque perdeu o show de uma das maiores forças em atividade do Heavy Metal Mundial como é o caso do Picture, porém, quem estava presente deve contar para todos como foi mais outra belíssima apresentação do Picture em Limeira.

Texto e Fotos: Fernando R. R. Júnior
Agradecimentos à equipe da Circle Of Infinity Produções
pela oportunidade, atenção e credenciamento
Setembro/2023

Set List do Picture

1 - Griffons Guard The Gold
2 - Message From Hell
3 - Blown Away
4 - Night Hunter
5 - Line Of Life
6 - Nighttiger
7 - Killer in My Sights
8 - Diamond Dreamer
9 - Eternal Dark
10 - You're All Alone
11 - The Blade
12 - Bombers
13 - Unemployed
14 - Heavy Metal Ears
15 - Lady Lightning
Bis
16 - Make Your Burn
17 - The Hangman

Galeria de 218 fotos dos shows do Picture, do Hellish War e do Living Metal
no Estúdio Mirage Eventos em Limeira/SP

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