Parte 2:
Quem era Freddie Mercury?
Artisticamente falando, um cantor versátil, com uma voz
que podia cantar qualquer estilo de música. Era um cantor com enorme
potencial, variedade, emoção e com inúmeros atributos artísticos. Capaz de
cantar rocks potentes, baladas suaves, produzir “falsetes”
belíssimos ( que influenciaram gerações ) e mesmo assim poder levar
sua potência de voz á registros típicos de um cantor de ópera. Suficiente?
Para descrever Freddie Mercury, não!!!!!!
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Tinha a capacidade de mover
audiências, de fazer as pessoas chorarem, rirem e se excitarem com sua
presença. Dono de um carisma impressionante, tinha e sabia disso, o
público na palma da sua mão. Talentoso pianista e um compositor
formidável, era um “showman” enérgico, sedutor e incomparável. Algo
que não se aprende em nenhuma escola, pois é um dom natural, carisma,
talento divino, predestinação. Esta harmonia entre sua voz, sua
aparência, seu gosto musical, sua qualidade artística, sua presença e
postura frente ao público, no palco, é algo que nenhum DVD por maior
tecnologia de ponta que possua, consegue demonstrar tão fidedignamente.
Freddie Mercury era simplesmente Freddie Mercury!!!
Porém, não era só sua voz que
atraia o público. Além dela, extraordinária, ele sabia como conduzir
um “ grand espetáculo”. Tocava seu piano como se fosse
Mozart, submerso em suas paixões. Foi o compositor da “melhor
música de todos os tempos”, Bo Hap ( segundo o Guinnes Book
) e também fez outras composições marcantes no mundo da música: se
isso fosse tudo, já seria suficiente demais, mas segundo o próprio
Freddie Mercury: " Nada e nunca era suficiente...".
Freddie procurou durante muito tempo, integrantes que formassem
junto à ele a “ banda ideal”, e os encontrou nas pessoas de
John Deacon, Roger Taylor e Brian May.
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Respeitando temperamentos,
posturas, e tudo mais, conseguiu tirar o melhor de cada um e que cada um
deles, tivesse um papel definitivamente importante nesta banda. Afinal
quem tem verdadeira luz, brilho próprio, não se incomoda com o brilho do
outro; pelo contrário, junta-se a ele e cria uma constelação. E Freddie
criou uma: Ele criou o Queen. No Queen, as harmonias vocais
eram feitas em grande parte por ele mesmo, com ajuda de Roger e
Brian, visto que o próprio John confessou não participar dos
coros.
Brian, com sua voz
similar ( em timbre ) à Paul McCartney, sempre teve
facilidades em tons baixos, Roger, com sua voz rasgada aos tons
agudos e aos falsettes. É só lembrarmos da parte culminante de Bo Hap,
onde ele alcança um Bb4 ao final. Mas Freddie, que tinha uma
voz pura, incisiva, irrepreensível, participava de todos os coros, dos
graves aos agudos. Ele fez com que a banda ficasse eternizada pelas
harmonias vocais, letras inigualáveis e presença de palco. Foi a banda que
“inventou” os concertos em estádio de futebol, fazendo cerca de 680
shows e quebrando muitos recordes.
Muito mais que quebrar
barreiras, Queen criou um estilo próprio, sem precedentes e
imortalizou-se. Isso tudo, resultado da união mais que perfeita dos
quatro
integrantes, seus talentos, o respeito aos talentos do outro e muitas
outras características. Mas acima de tudo, ao grande gênio que foi
Freddie Mercury. Poderia ficar dias destacando seus atributos, mas
sempre seriam insuficientes, incompletos, sempre haveria algo mais á
dizer. Somente vendo-o ao vivo, para compreender o que ele
representou. Vai ser difícil encontrar alguém como Freddie Mercury,
que combinassem composição, interpretação e postura cênica de maneira
tão brilhante e extraordinária. Só me resta dizer neste momento:
"Quando saudade bate e as lágrimas correm... Obrigada Freddie.. Por
ter existido!!!!".
Por Alba Cassia - Lady
Taylor - www.queenbrazil.com
Fonte de peqsuisa: La voz: Freddie Mercury - Andrés Guazzelli
www.f-mercury.com/ar
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