Black Sabbath - Reunion Tour
Abertura: Megadeth
Sexta, 11 de outubro no
Campo de Marte em São Paulo/SP

    Não era a primeira vez do Black Sabbath no Brasil, mas a primeira com quase toda a formação original da banda foi responsável por levar mais de 75.000 ardorosos fãs de Heavy Metal ao Campo de Marte em São Paulo nesta sexta feira dia 11 de outubro. Nas outras visitas ao Brasil, o Black Sabbath veio na tour do álbum Dehumanizer ( com Dio nos vocais e Vinny Appice na bateria ) e no Monsters Of Rock em 1994 com outra formação. Ainda recebemos a formação de 1992, renomeada para o sensacional Heaven And Hell para quatro shows ( que acompanhamos o primeiro em São Paulo em 2009, confira aqui como foi ) na tour de divulgação do álbum de inéditas The Devil You Know. Entretanto, nos faltava ver o Black Sabbath completo, e nesta Reunion Tour, isso praticamente aconteceu.

    Antes de aprofundar no que foi o show quero ressaltar que o Black Sabbath é ao lado do Led Zeppelin e do Deep Purple, um dos membros do sagrado triunvirato do Rock, mas coube ao Black Sabbath a criação do Heavy Metal. Led Zeppelin e Deep Purple até tocaram pesado suficiente para serem apontados também como "os pais do Heavy Metal", mas foi o Black Sabbath com o seu som denso, distorcido, de solos de extrema energia e com letras obscuras, que o termo foi definitivamente utilizado. Nada melhor para uma banda que surgiu da classe operária de Birmigham na Inglaterra.

 

    As origens remontam à 1966, quando Anthony "Tony" Iommi  ( guitarra ) e Willian "Bill" Ward ( bateria ) responderam um anúncio feito por John "Ozzy" Osbourne ( vocais ) para montar uma banda, o Earth, que posteriormente recebeu o baixista Terence "Geezer" Butler. Como havia outro Earth, Geezer Butler sugeriu o nome de Black Sabbath. Assim, pouco tempo depois o primeiro álbum, de muitos outros clássicos que eles lançaram saiu ( em 13 de fevereiro de 1970 ) e até 1978, mais sete outros álbuns foram lançados com a histórica primeira formação do Black Sabbath, que juntos venderam mais de 70 milhões de cópias.

    Embora o Black Sabbath tenha encontrado fama e sucesso, enfrentou a saída do frontman Ozzy Osborune e voltou ao topo do Metal com o lendário Ronnie James Dio nos vocais, mas quando este saiu, o fantasma do carismático Ozzy Osbourne sempre assombrou a banda, que teve muitas formações diferentes mantendo sempre Tony Iommi na guitarra, e mesmo com muitos outros excelentes álbuns lançados, sempre ficava faltando alguma coisa. Por algumas vezes, a chamada formação clássica tentou retornar como por exemplo em 1997, quando gravaram o álbum ao vivo Reunion, fato que tornou a acontecer nos anos de 1999, 2002, 2004 e 2005 durante alguns shows do Ozzyfest.

    Entretanto, em 2011, a conversa foi diferente, seria gravado um novo álbum e uma nova tour mundial seria realizada: foi a fagulha que faltava para que todos os fãs de Heavy Metal do mundo se agitassem, pois teriam a possibilidade de rever Ozzy Osbourne, Geezer Butler, Tony Iommi e Bill Ward ao menos uma ( mais ) vez ao vivo e divulgando um álbum de inéditas. Por diferenças contratuais ( até hoje não tão bem explicadas ) Bill Ward não continuou no projeto sendo substituído no estúdio por Brad Wilk e ao vivo por Tommy Clufetos. E a atual turnê, que é um sucesso de público por onde passa teve em sua perna sul-americana uma atração extra e de nível excelente: o Megadeth.

Megadeth

    Nos últimos anos tem acontecido algo muito bacana com o Megadeth: a banda está em excelente fase lançando ótimos álbuns de estúdio, se revigora ao revisitar discos como Rust In Peace e Countdown To Extinction com execuções ao vivo na integra e nos últimos seis anos passou cinco vezes no Brasil. O Rock On Stage acompanhou todas em São Paulo ( em 2008 no Credicard Hall, em 2010 também no Credicard Hall e em 2012 no extinto Via Funchal ) o que me leva a constatar que o Megadeth melhora cada vez mais a cada show que assisto e tanto que recomendo ao leitor(a) para assistir um show deste quarteto americano, assim que possível for.

    Atualmente Dave Mustaine ( vocais, guitarra ) e David Ellefson ( baixo ), Chris Broderick ( guitarra ) e Shawn Drover ( bateria ) estão divulgando o novo álbum de estúdio intitulado Super Collider, mas em um show mais curto e para a abertura do Black Sabbath, eles não tiveram dúvidas e sacaram um set list com composições indiscutíveis dos 30 anos de carreira, que mostraram a imensa multidão o poder de fogo da banda.

    Tomando de assalto o Campo de Marte como uma força tática especial, após os resmungos de Prince Of Darkness em que o logo da banda é construído no telão como se fosse uma fundição, Dave Mustaine inicia a conquista da cabeça de ponte com simplesmente com a explosiva Hangar 18 ( do Rust In Peace de 1990 ), que ao ouvirmos os solos magníficos da dupla Mustaine/Broderick com imagens de aliens, tais quais como a capa do disco.

    Em seguida Wake Up Dead do Peace Sells... But Who´s Buying? de 1986, com os toques mortíferos do baixista David Ellefson e depois toda a rifflerama implacável de Dave Mustaine e Chris Broderick, que levaram a galera a 'bangear' bastante feliz da vida, além de berrar o refrão, aliás, neste hora o vocalista solta um "good evening São Paulo" e nos agradece por reconhecer o som. E como o tempo era curto, o show do Megadeth prosseguia sem pausas a toda velocidade e o inicio de In My Darkest Hour ( do So Far... So Good... So What de 1988 ) mais uma vez emociona com sua linha mais cadenciada, que gera na plateia em seu final muitos gritos de "Megadeth... Megadeth".   

    Os telões e a iluminação forneceram uma eletricidade extra ao show do Megadeth, conforme percebi na execução de She Wolf do Cryptic Writings de 1997 e muito interessante foi na hora dos solos de guitarras, pois, eles aplicaram uma linha mais Rock´n´Roll.

    Ano passado o Megadeth realizou a tour de 20 anos do álbum Countdown To Extinction e neste ano além do novo cd, eles lançaram um cd/DVD intitulado Countdown To Extinction Live e nada mais justo que a execução de uma deste trabalho no show e então Sweating Bullets veio com os telões exibindo imagens de muitas pessoas assassinadas e nesta magia Heavy Metal, Dave Mustaine comandava o show com sua guitarra Flying V disparando solos belíssimos.

    Como disse, o Megadeth está com álbum novo e neste show especial só daria para encaixar uma no set e eles escolheram logo a primeira do cd Super Collider, a rápida Kingmaker, que entre tantos clássicos figurou muito bem e agradou. Mas a sequencia final era para deixar qualquer fã do Megadeth boquiaberto e vendo que tomou um soco na cara bem dado, afinal a experiência de palco do quarteto americano é daquelas que - mesmo abrindo um Black Sabbath - sabe deixar sua marca em cada um dos presentes.

    E Tornado Of Souls do Rust In Peace, com sua soberba execução fez muitos de nós cantar junto a banda, cujo destaque nesta foi o baixista Dave Ellefson, que solou bravamente em meio as guitarras de Mustaine/Broderick. Depois hora de uma das mais conhecidas da banda por aqui com Symphony Of Destruction ( outra do Countdown to Extinction ), pois desde suas primeiras notas, a imensa plateia canta no ritmo das guitarras o tradicional "Me-ga-de-th... Me-ga-de-th", e óbvio que parte de sua letra também, e por onde se olhasse viam-se braços erguidos, que mexiam-se incansavelmente. 

    Com um "E aí São Paulo?" David Ellefson saúda e os fãs e inicia a última antes do ligeiro bis do Megadeth com um vídeo de um fã mais Glam no telão e então, o baixista dita o ritmo para que os vocais graves de Dave Mustaine façam a parte cadenciada da espetacular Peace Sells ( que intitula o segundo álbum ), que instantes depois recebem alguns dos melhores solos de guitarras compostos pela banda e causem uma inflamação na multidão que participa intensamente. Quem também apareceu nesta música foi o mascote Vic Rattlehead, que está se tornando uma tradição nos shows do Megadeth.

    As luzes se apagam e no retorno Dave Mustaine com uma guitarra com o tema do álbum Rust In Piece entrega qual seria a música seguinte, mas antes o vocalista nos pergunta: "Vocês estão se sentindo bem?" e além da resposta positiva emitida pensei na hora... "após essa verdadeira sonzeira que presenciei estou quase no êxtase". E ele complementa: "Eu estava ouvindo vocês cantando e isto é um fato: São Paulo tem a plateia que canta mais alto na turnê", frase que por mais comum que seja, uma verdade tem que ser dita, a galera no Campo de Marte estava totalmente inflamada mesmo com o show.

    Depois desta fala ele anuncia ( como se precisasse ) Holy Wars... The Punishment Due, que com sua fabulosa rifflerama corou a apresentação do Megadeth em São Paulo. Inteligentemente, a música foi alongada para que Dave Mustaine pudesse apresentar a banda em meio a muitas palmas dos fãs. Nos agradecimentos finais ao som de Silent Scorn Dave Mustaine nos disse: "Dirijam com cuidado quando forem pra casa, porque nós queremos ver vocês outra vez".

    E tanto os músicos quanto os fãs aplaudem-se mutuamente em um respeito único. Em suma um show de abertura matador que dignificou o Heavy Metal e só superado pelo senhores que se apresentariam em seguida. E o melhor é que em se tratando de Megadeth, sabemos que eles estarão aqui novamente muito mais cedo do que se imagina.

Setlist do Megadeth

1 - Hangar 18
2 - Wake Up Dead
3 - In My Darkest Hour
4 - She-Wolf
5 - Sweating Bullets
6 - Kingmaker
7 - Tornado Of Souls
8 - Symphony Of Destruction
9 - Peace Sells
10 - Holy Wars... The Punishment Due

Black Sabbath

    Após o Megadeth fui até a sala de imprensa do evento para me recompor do show que havia visto e enquanto batia um papo com a Márcia Janini do Musicão, o tempo aparentemente passou muito rápido, pois em poucos instantes, já estava na hora do Black Sabbath, a adrenalina tomou conta de mim, e quando estava voltando para a frente do palco, eis que fui surpreendido por um "Olê...Olê...Olê...Olê...Olê...Olê...!!!" gritado nada menos por Ozzy Osbourne....

    Saí correndo para me posicionar o mais perto possível do palco e ver a história do Heavy Metal acontecer diante dos meus olhos, pois finalmente veria um show do Black Sabbath!!! Após as sirenes de ataque aéreo, os primeiros riffs, toques na bateria e no baixo, o verso “Generals gathered in their masses, just like witches at black masses..." o primeiro da canção War Pigs ( do Paranoid de 1970 ) efusivamente cantado por cada um dos presentes junto com o mais carismático frontman da banda, o show foi aberto e vi os três dos maiores deuses do Metal mostrando para as legiões de milhares de fãs, que estavam no Campo de Marte o que é Heavy Metal, cuja reação foi algo próximo ao delírio coletivo.

    A enlouquecida plateia cantava a música com eles e Ozzy se movimentou bastante aumentando a energia e a intensidade dentro dos nossos corações. Tony Iommi solava perfeitamente e nos arrepiava a cada nota, Geezer Butler agrediu as cordas de seu baixo com precisão e o batera Tommy Clufetos ( com um visual à la John Bonham e Bill Ward nos anos 70 ) tocou pesado como o original.

    Ozzy Osbourne, assim como seus shows solo no Brasil adora os "ôôôôôôôôô...ôôôôô" e antes de anunciar a seguinte emenda um "God Bless You All" e então os riffs mais obscuros de Into The Void do Master Of Reality ( de 1971 ) ecoam pelo Campo de Marte, tais quais foram compostos há mais de quarenta anos. E detalhe, com direito a alguns improvisos durante os solos de Tony Iommi, que mostram que Heavy Metal é com o Black Sabbath mesmo.

    Ozzy sempre grita "Louder...Louder..." e em seguida diz que não nos consegue ouvir e aí Geezer Butler, com seus toques sinistros no baixo junto a Tony Iommi nos envia Under The Sun, uma das melhores do excelente Vol.4 de 1972, com toda a perfeição e detalhe, nesta Tommy Clufetos mais uma vez mostrou porque foi o escolhido para as baquetas.

    Depois com o clima sombrio em alta, hora de um dos grandes hinos do Black Sabbath ao vivo com Snowblind em execução vibrante e devidamente pesada. Esta é também do Vol.4 e Ozzy nos pede para agitar os braços na hora dos precisos solos do guitarrista Tony Iommi e no refrão tanto ele quanto nós gritamos o "Cocaine".

    Não precisava, mas o Black Sabbath decidiu que para entrar em turnê era necessário gravar um disco de estúdio, e fizeram isso com o 13, que após quatro clássicos, chegara a hora de exibir uma delas e então Age Of Reason mostra que a química entre os três está inabalável quando se trata de compor novas canções, tão pesadas quanto as antigas e que nem parecem que já fazem 35 anos que a banda não criava nada novo. Ao vivo as linhas de baixo e bateria apareceram mais, fato que demonstrou a técnica e capacidade de Tommy Clufetos ( de Geezer não preciso dizer, não é? ) enquanto Tony Iommi esbanja seu talento na hora de solar sua guitarra.

    Em seguida, com os efeitos de chuva e os sinos receberíamos um dos momentos mais inesquecíveis do show com a música que deu origem a tudo: Black Sabbath... que teve seus solos, toques no baixo, na bateria e os vocais macabros de Ozzy com toda a atmosfera sombria que esta música carrega, que resultaram em uma explosão de felicidade dos 75.000 fãs que cantaram com ele. Quando partiu para os solos Tony Iommi basicamente "separou os meninos dos homens" quando se trata de fazer um Heavy Metal, que peso que o Lord máximo das seis cordas conseguiu.

  Ozzy pergunta se estamos nos divertindo e então, relembrando mais do primeiro álbum, prosseguiram com Behind The Wall Of Sleep com o telão exibindo muitas imagens dos anos 70 e outras do show, nesta música que possui muito peso, mas nuances mais experimentais que levam o vocalista a convocar os "ei..ei..ei.." e as palmas dos fãs. Então, o exímio baixista realiza aquele lindo solo que introduz outro clássico do primeiro disco, a N.I.B., que fez muitos novamente cantarem e outros pularem freneticamente.

      Ozzy, a despeito do que muitos falam, se movimentou bastante no palco, chegando até a ensaiar uns pulos, mas sempre comandando a energia dos fãs. Depois deste mergulho no passado, um retorno ao presente com a pedrada End Of Beginning, que a parte instrumental se sobressai significativamente, mas, quando Ozzy a canta temos outra forte candidata a hino da banda pela magia que nos foi passada.

    Depois hora de outra do Paranoid com a Fairies Wear Boots e Ozzy caminha para as extremidades do palco para deixar os fãs ainda mais elétricos do que já estavam e o vocalista não para de se mexer durante os solos. Bem, a força que as músicas possuem o fazem esquecer da sua idade, o fortalecem e o transformam em um garoto novamente.

    Enquanto o vocalista se retira do palco para relaxar, Tony Iommi, Geezer Butler e Tommy Clufetos tocam a instrumental Rat Sallad, e este último para para um destruidor solo de bateria, que tem uma duração até que grande. Se alguém ainda questionava se ele tinha condições de estar na banda substituindo Bill Ward, as questões acabaram neste solo, lógico que BIll Ward é a história, mas o cara mostrou força, poder e carisma ao realizar paradas e solicitar palmas da plateia.

    Assim como no show do Ozzy de 2011 ( leia resenha ) Tommy Clufetos a ligou no retorno da banda ao clássico Iron Man ( do Paranoid ) e a intensa participação dos fãs receberam os riffs de Tony Iommi aos "ei..ei..ei.." e não tinha como não cantar com o vocalista. Aliás, que versão matadora eles apresentaram com direito a Ozzy gritar um "São Paulo Rocks" e nos solos muitos "ôôôôôô" fortíssimos devidamente no ritmo da canção.

    A terceira e última do recente disco que tocaram foi a God Is Dead?, com sua fantasmagórica linha cavernosa que nem parece que é nova. Assim como as demais, Ozzy canta com muito feeling enquanto Geezer Butler, Tony Iommi e Tommy Clufetos nos mandam o peso robusto, que é a essência do Heavy Metal.

    Depois Ozzy anuncia Dirty Women dizendo que "gosta de uma Dirty Woman", que para mim foi uma surpresa, pois esperava por Never Say Die ou Sympton Of The Universe, e aí o telão exibiu várias mulheres mais desinibidas com os seios de fora ( que beleza!!! ) neste Rock´n´Roll pesado do Technical Ecstasy de 1976.

    Ozzy avisa que nos verá novamente ( assim espero ), que está contente e anuncia a última da primeira parte do set com a fortíssima Children Of The Grave do Master Of Reality, cujos toques de baixo e solos de guitarra são um show a parte, que me fizeram muito bem ( e a todos também ), pois vi os mestres  executando-os ao vivo ao menos uma vez na vida me levando a um estado de alegria gigante e que não passará a cada vez que me lembrar deste show.

    Eles se retiraram enquanto gritávamos "Olê..olê...olê... Sabbath...Sabbath..." e o rei do carisma foi o primeiro a voltar puxando o coro que deveria ser dos fãs ao gritar "One more song, one more song" e aí recebemos um trecho ( que pena!!! ) de Sabbath, Bloody Sabbath.

    Depois o maestro Tony Iommi com sua guitarra sola rapidamente sua guitarra até que "encontrasse" a nota que inicia uma das mais conhecidas e melhores músicas do Black Sabbath com a Paranoid, que teve a honra de encerrar esta verdadeira aula de doutorado em Heavy Metal. Ozzy durante os solos andou por várias partes do palco regendo os fãs para que nós nós gritássemos os "hei..hei..hei.." no ritmo da música e meus amigos e amigas... como o vocalista passou felicidade para todos nós. Ele falou que nós somos os "número 1", que nos ama e para que Deus nos abençoe.

 

   No fim deste memorável clássico - que também tem mais de 40 anos - os quatro reúnem-se no centro do palco jogam palhetas, baquetas, se abaixam e saúdam os fãs ao som de Zeitgeist ( no fundo ) e vão embora terminando o maior espetáculo Heavy Metal não só do ano, mas o maior que tanto eu quanto a cidade de São Paulo já presenciou e disparado um dos melhores que já assisti na vida.

    Te confesso caro leitor(a), assistir o Black Sabbath emociona e muito, eu consegui segurar as lágrimas, mas muitos certamente não e posso assegurar que, assim como cada um dos mais de 75.000 presentes, minha felicidade é quase indescritível. Embora talvez não fosse o melhor local para a realização do show ( um estádio seria bem melhor ), o Black Sabbath transformou o Campo de Marte no mais importante templo do Heavy Metal da história de São Paulo.

    Pela garra, vibração, carisma, técnica, capacidade que Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Tony Iommi possuem, se a saúde do último permitir, aguardaremos muito por um novo retorno do Black Sabbath no Brasil, pois assistimos sim o chamado "show do ano".

Por Fernando R. R. Júnior
Fotos: M.Rossi - T4F e Fernando R. R. Júnior
Agradecimentos a Tatiana Ito e a equipe da T4F
 pela atenção e credenciamento
Outubro/2013

Setlist do Black Sabbath:

1 - War Pigs
2 - Into The Void
3 - Under The Sun/Every Day Comes And Goes
4 - Snowblind
5 - Age Of Reason
6 - Black Sabbath
7 - Behind The Wall Of Sleep
8 - Bassically (Geezer Butler’s Solo)
9 - N.I.B.
10 - End Of The Beginning
11 - Fairies Wear Boots
12 - Rat Salad
13 - Drums Solo (Tommy Clufetos’ Solo)
14 - Iron Man
15 - God Is Dead?
16 - Dirty Women
17 - Children Of The Grave
Bis:
18 - Sabbath Bloody Sabbath (Intro)/ Paranoid
19 - Zeitgeist (Outro)

 Clique aqui e confira um álbum de Fotos dos shows do Black Sabbath e do Megadeth
 no Campo de Marte em São Paulo/SP

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