1º Pinhal Rock
Music Festival
Com:
Torture Squad,
Shadowside,
Salário Mínimo, Hellish War,
Lothloryien, Slasher,
Love Gun KISS Cover,
Barbaria, Desecrated Sphere, Hallowed -
Maiden Tribute, Wolfpack
e Banda Filarmônica
Cardeal Leme
Sábado dia 11 de Agosto de 2012 no Clube Recreativo Espírito Santo do Pinhal/SP
Depois
de muitos anos sem um evento de renome em Espírito Santo do
Pinhal/SP, finalmente no sábado dia 11 de agosto fomos brindados com
1º
Pinhal Rock Music Festival no Clube Recreativo, que trouxe grandes
nomes do cenário Heavy Metal e Rock reconhecidos tanto nacional
quanto internacionalmente. Os headbangers e amantes da música pesada
pinhalenses e da região tiveram sua oportunidade de acompanhar um
festival com algumas das maiores bandas do Brasil, além é
claro, de algumas bandas da cidade. Bem, vamos aos detalhes...
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Previsto para começar as 14:00hs, o festival sofreu um considerável
atraso por conta da empresa responsável pela montagem do som ( que começou seu trabalho muito além do horário combinado
). E
este atraso fez a apresentação da Banda Filarmônica Cardeal Leme
tornar-se praticamente
VIP, somente para membros da imprensa já presentes, da
produção, alguns membros de algumas bandas, seguranças e alguns familiares.
O atraso foi aumentado ainda mais pela passagem de som da banda
Shadowside, que utilizou corretamente seu direito de passar o som (
e antes que
digam alguma coisa, pelas informações que coletei, isso estava previsto em contrato,
mas não foi realizado anteriormente pelo fato do som não estar
devidamente montado - haja visto que a equipe do Shadowside
já estava no Clube Recreativo desde as 11:00hs ) resultando em
um tempo de
aproximadamente uma hora para, vamos dizer, deixar o som redondo
para a sua apresentação.
Desta maneira o festival foi aberto ao público, que já se aglomerava
pela Praça Matriz da cidade e ao entorno do Clube Recreativo
somente por volta
das 17:00hs que o público pode finalmente entrar e se acomodar para
que o festival tivesse início.
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Banda
Filarmônica Cardeal Leme
Foi
mesmo uma grande pena que a maioria dos fãs não puderam assistir a
excelente e vibrante apresentação da Banda Filarmônica Cardeal Leme
regida pelo maestro Dinei, que neste show fez um set
especial e deram vida à
grandes clássicos do Rock, tais como Tears In Heaven do Eric Clapton,
Sunshine Of Your Love do Cream, The Final Countdown
do Europe, Jump do
Van Halen e até Sweet Child O Mine do Guns´N´Roses,
todos obviamente executados sem vocais, mas com um grau de
perfeição incomparável.
E mais uma vez
ficou provado que o Rock casa perfeitamente com as músicas de uma
orquestra. Acredito que quem estava lá fora deva ter ouvido a
apresentação da Banda Filarmônica Cardeal Leme e ficado bastante
curioso para assisti-la, fica para quem sabe, em uma outra oportunidade.
Desinteressante apenas era ver que algumas coisas ainda eram
montadas pelo Recreativo.
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Hallowed Maiden Tribute
Depois
de três horas do horário previsto para a abertura das dependências
do Clube, finalmente os fãs puderam adentrar ao Recreativo e
por volta das 17:30 e assim puderam
acompanhar o primeiro show deste 1º Pinhal Rock Music Festival
com a banda pinhalense Hallowed Maiden Tribute, que como o
nome já indica presta um tributo ao lendário Iron Maiden.
Os meus
amigos
Leonardo Fenolio nos vocais,
Renan Toniette Gonçalves e Marcelo Evangelista nas
guitarras,
Raul Donaire no baixo e
Daniel Dantas na bateria,
literalmente seguraram a bandeira do Rock da cidade e fizeram um
grande show, que antes de continuar a contar tenho que mencionar um
fato:
a
cada show que acompanho deles, vejo que estão mais evoluídos. O set
foi iniciado com Be Quick Or Be Dead em uma versão muito bem
executada pelo quinteto, que levou junto a Revelations ao surgimento
das primeiras rodas no festival ( foi interessante notar que os seguranças
-
não acostumados ainda com isso - imaginaram que fosse uma possível briga ).
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Falei ainda há pouco do grande atraso causado pela empresa
responsável pelo som, não é? Então, este grave
problema fez que todas as bandas tivessem que reduzir o seu
show e alguns números ensaiados pelos músicos acabassem
sendo cortados e o Hallowed também precisou cortar alguns seus, mas seguiu
com um dos maiores clássicos do Iron Maiden com The Trooper
e o
vocalista
Leonardo Fenolio
empunhou uma bandeira do Brasil e
aí posso dizer: ele
criou uma excelente personalização para a música e enalteceu as
cores de nosso país ( nos shows do Maiden, Bruce Dickinson
utiliza
uma bandeira da Inglaterra ).
Continuaram com o hino Fear Of The
Dark, que foi muito bem recebido e cantado por todos, depois terminaram
com a versão agitada de Run To The Hills. Curto set, porém, muito bem
executado pelos garotos do Hallowed, que mais uma vez prestaram um
excelente tributo à donzela.
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Wolfpack
A
maneira que o tempo ia passando, mais pessoas iam adentrado ao Clube
Recreativo e desta maneira quando o Wolfpack subiu no palco para seu
show, o número de presentes já estava significativamente maior.
E
este show dos pinhalenses do Wolfpack foi marcado como a primeira participação de
Roger nos
vocais junto à Guizão na guitarra, André Torres no baixo e
Gustavo Centurion na
bateria, que começaram eletrizando com a velocidade de Highway Star
do Deep Purple, muito bem vocalizada e provando que a
entrada de
Roger na banda foi uma ótima e acertada escolha. Mantiveram a adrenalina com
Rock You A Like Hurricane do Scorpions e seguiram com
Sunshine Of
Your Love do Cream ( com direito à uma improvisação instrumental
muito boa, que foi ampliada no dueto de voz e guitarra feito por
Roger e Guizão ).
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Eles tocaram também a Black Dog do Led
Zeppelin agitando a galera, tocando com grande precisão
no ritmo e nos solos.
Depois com muito peso na bateria e com a guitarra
sendo devidamente solada, a versão do Wolfpack para Children Of The
Grave do Black Sabbath foi mais um belo momento da banda
que terminou com mais uma do quarteto de Birmigham com a versão para
Killing Yourself To Live.
Deu para ver que o Wolfpack
está em franca evolução
e provou que está pronto para alçar voos maiores, esse foi o ultimo
show em que a banda usou nome Wolfpack ( por
motivos de direitos autorais ), a banda terá um novo
nome: 74 Jam. Durante o show do
Wolfpack subi até a
sacada do Clube Recreativo e constatei o que já sabia que ia
acontecer: Pinhal estava tomado pela galera de camisa preta, tanto
fora quanto dentro do Clube Recreativo, o que mostra a força do Heavy Metal
no interior e embora não tenham tido tempo para falar, o Wolfpack
dedicou esta apresentação ao amigo e músico Kikão ( Luiz Fernando Landiva
do
Camada de Ozônio ), que foi
grande incentivador do Rock em Pinhal e faleceu
precocemente.
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Barbaria
Após uma rápida
troca de palco, a intro The Pipper, os piratas Heavy Metal Draco
Louback
( vocais ),
Marcelo Louback ( guitarra
),
Fernando Piasecki ( bateria ) e Carlos Veraart ( baixo
) começaram o
show justamente com a música título do cd, Under The Black Flag
(
confira a resenha ), e aí botaram a galera para pular e até dançar
em uma grande festa regada a ótimas doses de whiskey ( como é
costumeiramente distribuído "goela abaixo" pelo vocalista
) causando a alegria completa dos fãs. Em
seguida o quarteto de Mogi Mirim/SP tocou
Watery Grave e
Draco agradeceu também aos presentes, que deixavam o Recreativo
com a cor
principal dos headbangers: preto.
A próxima do Barbaria foi
Buccanneers e o vocalista sabia comandar a agitação muito bem
( ele inclusive foi para o meio da galera e cantou uns trechos de lá
), porém, não posso esquecer de enaltecer também os eficientes solos de
guitarra de Marcelo Louback. Em seguida executaram Blackbeard, que
foi dedicada a todos os 'metaleiros' e também um medley com Hail And Kill
do Manowar com Under Jolly Roger do Running Wild
( com direito a
longo solo e preciso na guitarra de Marcelo Louback ).
Showzão muito bom que deixou belas lembranças na galera.
Vale destacar que foi a revelação do festival com um show muito bom
e infinitamente superior de quando abriram para o Paul Dianno
em Itapira/SP ( em 2011,
confira resenha ), com excelente
presença de palco e agitando todo o tempo interagindo muito com a
galera.
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Slasher
De Itapira para o festival, o Slasher estava realizado seu primeiro show com o novo vocalista
Skeeter ( substituindo Daniel Machado ) junto a
Lucas Bagatella e Lúcio Nunes nas
guitarras, Wellington Clemente no baixo e Alyson Taddei
na bateria. A primeira coisa que notei foram os vocais bem mais
agressivos de Skeeter
ao cantar as duas primeiras Broken Faith e
Hate - inicio idêntico da participação no Hallowed
Metal em Jacutinga/SP (
leia como foi ), e assim como lá, as rodas
fortes foram abertas na pista do Recreativo.
Quando o
Slasher
começou a tocar a porrada Pray For The Dead ( título de seu primeiro
cd
leia resenha ) eu, o Marcos e o Alexandre, nos ausentamos um
pouco do show, pois estavámos em paralelo entrevistando as bandas do
festival, e assim perdi "Time To Rise", "Enemy Of Reality" e
"Till The End", porém, mesmo à uma certa distância, sabia que
o Slasher ( que tocou também no mesmo dia no 3º Rock na Roça
em Itapira/SP ) não estava deixando nenhum pescoço sossegado com seus vigorosos
Thrashs.
Cheguei de volta à pista principal a tempo de conferir os
solos matadores de World´s Demise (
http://www.youtube.com/watch?v=29hCYDv0r9E ) e Tormento ou Paz, que
encerraram a participação do Slasher no 1º Pinhal Rock Music
Festival. Sem perder tempo, a banda saiu rapidinho para o seu segundo show do dia, coisa
de atitude de guerreiro mesmo, de banda que sabe a importância de mostrar seu
trabalho para o máximo de fãs possíveis, enfim, de quem é 100%
Metal. Parabéns Slasher.
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Desecrated Sphere
Enquanto nós alternávamos em uma entrevista e outra começamos a
perceber que havia um clima estranho gerado pelo enorme atraso
inicial do festival, pois as bandas estavam com o set sendo
diminuído para que nenhuma delas deixassem de tocar, mas o que se notava era
que a ebulição parecia aumentar e que os problemas não diminuíam.
Alheios à isso e dispostos a quebrar tudo
em seu show,
a banda Desecrated Sphere de Mogi Guaçú/SP ( mas,
com integrantes pinhalenses ) preparou um set matador mesmo, que
foi baseado nas
músicas de seu primeiro cd The Unmasking Reality.
Renato Sgarbi
( vocais ), Gustavo Lozano e Rubens Fraleone
( guitarras ), José “Motor”
Mantovani ( baixo ) e Saulo Benedetti ( bateria
), estão tocando juntos
há menos de 2 anos e parecem que estão há mais tempo pela
coesão que a banda demonstrou no palco ao tocar na sequência "Unnatural
Transformation", "Inquisitio Haereticae Pravitates Sanctum Officium"
e "Century Of Tyranny".
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Depois desta trinca nesta hora o vocalista pergunta: "Vocês estão preparados para uma noite
Death Metal?" - com a resposta positiva dos fãs, ele dedica a música seguinte ao ex-baterista da
banda e anuncia a porrada Gospel Is Dead.
Deu para ver que o
seu Technical Death Metal é muito bem aceito pelos presentes e que a banda
toca seu som extremo de uma forma que parece que é até fácil, mas só
parece, e assim vieram à tona "Defraudation", "No Paradise Awaits",
"Ruin" e "Hell Is Here". A dupla Gustavo Lozano
e Rubens Fraleone tocaram suas guitarras em uma velocidade alucinante, já
Saulo
Benedetti não deixa por menos e soca a bateria com firmeza. Enfim,
banda afiada e pronta para a sua primeira turnê fora do Brasil ( que
acontecerá em 2013 ).
Por fim, eles tocaram Biological Butchery
e
aproveitaram cada minuto para certamente conquistarem mais fãs.
É notado que a cena extrema cresceu muito em 2012, e com tantos
shows de grandes bandas nacionais, superando os headliners, o
Desecrated Sphere será um excelente representante lá fora nos
padrões das bandas gringas como, por exemplo, um Dying Fetus.
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Hellish War
Show do
Hellish War é energia pura e após duas atrações mais pesadas
e de muita categoria, seria bom retornar
à um Power Metal mais vibrante, mas, este show em especial seria
diferente dos outros que já acompanhei ao longo destes anos, pois
deveria ficar marcado apenas como a estreia da bela e muito
simpática vocalista Thalitta à frente da banda formada
por Vulcano e Daniel Job ( guitarras ), JR
( baixo ) e Daniel Person ( bateria ). Logo
após a Intro a substituta de Roger Hammer começa, ou melhor tenta, o
show do Hellish War, pois seu microfone começou a falhar, e eu
- que
estava fotografando o festival - saí correndo para alertar o
responsável pelo som de mais este problema.
Afinal, entrar em uma
banda consagrada já é por si só, uma tarefa difícil, show de estreia
dá um belo frio na barriga e com microfone falhando, aí é
brincadeira!!! Com certeza, essas falhas irritaram a vocalista, que
teve que ter um jogo de cintura enorme para continuar com o show,
após a 'paradinha' forçada durante a execução da música Hellish War, que a
banda teve que fazer para poder prosseguir com a sua apresentação no
1º Pinhal Rock Music Festival. Entretanto, este infeliz problema inicial não comprometeu o ótimo show do
Hellish War e também a agitação de sua nova vocalista, que prosseguiu
eletrizando os presentes com o hit Defender Of Metal ( título do
primeiro cd da banda ).
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Thallita possui uma voz
bem mais Heavy Metal e vocifera com garra na base Power Metal do
Hellish War, que é muito bem enfatizada pelos solos de Daniel Job e
Vulcano em suas guitarras ( aliás, o último usou e abusou de
sua alavanca com sua apurada técnica ). Exalando muita simpatia ela anuncia
a empolgante Metal Forever, do álbum Heroes Of Tomorrow (
leia resenha ), com
direito ao excelente solo de Vulcano e a todo o seu carisma. Depois
tivemos Keep It Hellish em uma ótima execução e posso afirmar: a
Thallita agita tanto quanto a Doro no palco e
passa o mesmo grau de energia positiva.
A seguinte do set foi
Die For Glory e a empolgada vocalista anuncia que a próxima
era a que galera
estava esperando e desta maneira, eles tocaram com muita qualidade Son Of The
King, onde percebi Thalita solicitando para que seu
microfone tivesse o volume aumentado, mas o bacana mesmo foi ver ela mexendo os braços, agitando,
sacudindo os cabelos no melhor headbanging e contagiando desta
maneira todo mundo.
Assim como a Die For Glory e Son Of The King que
são do Heroes Of Tomorrow, o Hellish War exibiu mais uma desse disco
com a Destroyer, que também foi muito bem recebida pela galera, e
deu para ver que a banda está em ótima fase com sua nova
vocalista. Para fechar e deixar saudades nos presentes, eles tocaram
We´re Living For The Metal, um verdadeiro hino que fez todo mundo
agitar incessantemente. Posso dizer que a excelente vocalista Dani
Nolden já tem uma desafiante ao trono de "Metal Queen Brasileira" pela
atuação da sorridente e competente Thalita.
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Shadowside
Demorou um certo
tempo até que o Shadowside adentrasse ao palco, provavelmente
com mais conversas nos bastidores e o clima parecia estar bem mais
tenso do que antes. Quando Dani Nolden nos vocais, Raphael Mattos na guitarra, Fábio Buitvidas
no bateria e Fábio Carito no baixo se dirigiram ao palco eles estavam
com uma cólera, que acredito não seja tão normal, pois iniciaram seu
show com uma agressividade bem grande, maior, segundo o repórter do
Rock On Stage Marcos, que
ele assistiu na cobertura do show de abertura para o The Agonist
no Carioca Club em São Paulo/SP (
confira aqui
).
Claro que quem ganhou com
isso foi o público, pois a apresentação ficou mais energizada do que
possivelmente seria, mas, ao mesmo tempo a banda soube mostrar um profissionalismo
ainda maior em não deixar transparecer o que acontecia nos bastidores ofuscar sua
apresentação.
Não estou aqui para julgar quem está com a razão neste
papo sobre a bateria e sim comentar o show, mas posso dizer qual foi
o principal gerador deste problema: a já comentada empresa
responsável pelo som e seu atraso para realizar seu trabalho, como que
uma empresa assim assume tamanha responsabilidade? Lógico que a
produção deveria ter minimizado o estrago, e espero que tenha ao
menos tentado fazer isso.
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Indo ao que
interessa, Dani Nolden provou que o sucesso alcançado por sua banda
em terras brasileiras e no exterior não é por acaso, eles estão
muito afiados e tocaram logo de cara a nova I´m Your Mind, do
novo cd Inner
Monster Out (
leia resenha ). A vocalista está com um pique de palco
muito forte e soube como fazer os fãs a acompanharem a cada
solicitação de palmas, que serviram para aumentar a interação entre
o banda e o público, como pude perceber em A.D.D.. Depois,
Dani
Nolden agradece a oportunidade por estar se apresentando em Espírito
Santo do Pinhal e anuncia Highlight, do Theatre Of Shadows e seguem
com muito peso com outra nova, agora a In The Night, que teve uma
ótima recepção também.
A beldade
possui uma voz muito forte, bela movimentação no palco (
que servem para elevar a agitação dos
fãs e cravar boas lembranças do show ) seguiu com mais uma do novo cd
My Disrupted Reality e com o ótimo Heavy Metal de Red Storm
( do
primeiro trabalho da banda de 2005,
leia resenha
). Estas músicas
somadas aos ótimos solos do guitarrista Raphael Mattos levaram a
galera à formar rodas bastante fortes, que continuaram durante
Hideaway ( do Dare To Dream de 2009 ). Gag Order
deu sequencia ao
show com seus riffs fortíssimos e destacou a poderosa voz de Dani
Nolden, vestida toda de preto como manda o figurino headbanger.
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Embora o
Shadowside
no palco estivesse realizando um show matador, os problemas que
deveriam ter sido controlados pela organização estavam literalmente
fervendo e somente uma solução acalmaria os ânimos: a diminuição do
set list do Shadowside, como estava acontecendo com
todas as bandas do festival. Pois, nesta hora uma pessoa
tentou agredir o técnico de som do Shadowside, e só
não chegou ás vias de fato pela eficiente intervenção dos
seguranças.
Assim, do tempo previsto, o quarteto santista foi obrigado a cortar também várias músicas
de seu set list, entre elas a título do mais recente
trabalho, a Inner Monster Out e a do clip Angel With Horns
encerrando sua apresentação com o tempo de aproximadamente
uma hora. Mas,
antes de se despedirem em definitivo, tivemos os solos pesados de Habichtual e uma versão pesadaça de
Waste Of
Life com agudos fortes de Dani Nolden.
Vale lembrar que após seu
show os músicos do Shadowside não se abalaram com todos os
problemas ocorridos e foram até a área de
seu merchandising ( em um espaço muito bom por sinal em uma das
'sacadas' do Clube Recreativo, ponto para a organização ) e ficaram lá autografando cd´s,
tirando fotos, conversando com os fãs, em suma, mostrando que quem
realmente interessa ( os fãs ), não seriam prejudicados por quaisquer
tipos de falhas seja da organização ou da complicada equipe de som, e
estes, os fãs,
receberam toda a atenção dos músicos da banda.
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Salário Mínimo
Receber o
Salário
Mínimo em Espírito Santo do Pinhal/SP foi - juntamente com o Torture
Squad e o Shadowside - um dos maiores méritos deste
1º Pinhal Rock Music Festival, pois, a banda paulista atualmente formada por
China Lee ( vocal ), Daniel Beretta e Junior
Muzilli ( guitarras ), Diego Lessa ( baixo
) e Marcelo Campos ( bateria ) é uma das pioneiras do
Heavy Metal brasileiro e tiveram sua origem nos anos 80 na época do
histórico álbum SP Metal ( lançado por Luís Calanca da Baratos Afins
em 1984 ) e certamente graças à nomes como este quinteto, que temos
tantas boas bandas de Heavy Metal no Brasil.
O show deles já seria
muito bom se eles estivessem em condições normais, mas com tudo que
estava acontecendo nos bastidores, posso assegurar que a banda entrou com
"sangue no zóio" e fez uma apresentação para dilacerar mesmo os
presentes, pois de cara já mandaram Beijo Fatal ( título do primeiro
álbum de 1987 ) com seu "Heavão" consistente e empolgante para então
seguirem com pesada versão de Delírio Estrelar.
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É... o
Salário Mínimo entrou no palco disposto realizar um show que ficasse cravado na
memória dos fãs e o irônico China Lee fala que com o Salário
é Heavy
Metal puro, sem frescuras e completa com seus discursos fortes e
diretos sobre o que é o Heavy Metal para eles como este
trecho: "que a banda não é
composta de filhinho de papai!!!"; lógico que os fãs adoraram a
atitude, as palavras e aclamaram o vocalista, mas, provavelmente a quem ele se
referiu com isso não deve ter gostado nem um pouco.
Sem ficar dando
espaço para polêmicas desnecessárias, a seguinte foi a sonzeira presente em
Noite de
Rock e viam-se muitos cantando felizes da vida este clássico do
Metal nacional, aliás, o público alternava muita garotada e alguns
mais velhos, que viveram a época que esta música foi lançada
e todos ( jovens ou mais adultos ) sentiram-se na maior festa Rock´n´Roll mesmo.
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China fez mais
comentários ácidos no festival ao dizer que toca pelas palmas dos fãs, para a
galera e lembra de quando tocou em programas televisivos como
Angélica, Xuxa e outros nos anos 80, mas sempre levando Heavy Metal
até eles ( bons tempos... porque hoje.. valha-me Deus!!! ) e em seguida o vocalista
faz a oração do Metal, que é muito engraçada e serve para nos
proteger das coisas más ( axé, samba, sertanejo... etc. ) e finalmente
anuncia Dama da Noite, mais outra excelente composição do álbum
Beijo Fatal, que teve quase que todas as suas
músicas tocadas no festival, excedendo-se apenas Rosa De
Hiroshima e Sob O Signo De Venus.
Foi durante Dama da Noite que Daniel Beretta e
Junior
Muzilli contaram com uma inusitada convidada, pois uma garota
aparece tocando guitarra junto aos dois e então China ressalta:
"com o Salário não tem frescura, pediu para tocar com a gente... sobe
e toca!!!" em mais outra cutucada. A reação da plateia com tudo isso não poderia ser outra
a não ser uma verdadeira explosão de alegria. Posteriormente,
descobri que a garota em questão era a Ya Exodus da
banda Sinaya.
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Mais outro clássico
vem em seguida com a eletrizante Doce Vingança ( cheia de longos
riffs acelerados ) e a rápida Anjos da Escuridão com
ambas dotadas de solos
pesados nas guitarras da dupla Daniel Beretta e Junior Muzilli
(
vale lembrar que os dois agitaram sem parar o tempo todo ).
E então
China apresentou cada um de seus colegas de banda, perguntou
de forma sarcástica
se estamos entendendo o que eles estão cantando e obtendo a resposta
positiva, enfatizou: "isso porque nós cantamos em português!!!",
para depois finalizar o
set com um dos maiores e mais importantes hit´s da carreira da
banda: Cabeça Metal, que foi cantada praticamente em uníssono pela
galera que se encontrava mais à frente do palco, e creio que por
todo o Clube Recreativo também, pois é difícil ficar parado com uma
sonzeira dessas. É até renitente dizer que o show foi sensacional e
que valeu muito curtir uma aula de Heavy Metal tradicional dos bons,
como a que o Salário Mínimo nos ensinou.
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Lothlöryen
O
Lothlöryen está
completando 10 anos de existência e fez neste 1º Pinhal Rock Music
Festival a sua segunda aparição na cidade ( a anterior havia sido no
II Pinhal Rock Festival em 2009, confira como foi ) para divulgar seu terceiro cd, o
Raving Souls Society que tem recebido ótimas críticas da imprensa em geral e afirmo, é
bom mesmo (
confira a minha resenha ). Depois de um certo tempo para a
troca e preparação do palco para o Lothlöryen foi próximo das 02:45 que eles começaram o seu show, com o vocalista Daniel Felipe
trajado com
uma camisa de força e segurando o microfone, muito bem caracterizado de forma
igual a ideia do cd ( só não sei como agitou tanto quase que de mãos
atadas ).
Desta maneira, ele, a dupla de guitarristas
Tim Alan
Wagner e Leko Soares, o baixista Marcello Godde, o baterista
Marcelo
Benelli e o tecladista Leonardo Godde, após a
intro First Raving Steps, mandaram uma das melhores
músicas do cd com Facing Your Insanity, que agitou bastante a
galera. Depois o insano Daniel solta
um "Bem Vindos à Taberna" e eles tocam There And
Back Again do álbum ...Of Bards And Madmen que
contagiou a todos com sua veloz energia.
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Não ignorando o que estava
acontecendo ele comentou também sobre os atrasos, enalteceu
a atenção e o esforço da produção com sua banda e também
para que os shows acontecessem para disparar a pesada Bards' Alliance. Em seguida, o Lothlöryen fez a galera
agitar com My Mind In Mordor ( do Some Ways Back No
More ), que contou com a participação dos fãs, especialmente
nos "ei...ei...ei...ei..." e pegaram pesado mesmo com a
nova e pesada When Madness Calls que exibiu altas
doses de melodia para a galera.
No término destas duas canções,
o vocalista Daniel avisa que o
Lothlöryen ficaria no
Clube após o show, que iria tomar uma cerveja com os fãs e foi
nestes intervalos de uma música e outra, que eles abriram um espaço
para confirmar algo que já ficava muito claro para todos nós:
faltaria tempo para as apresentações do Love Gun KISS Cover de
Itapira/SP e do Torture Squad.
E isso, caros leitores(as) do
Rock On
Stage é um problema gravíssimo e considero como a maior falha na
organização do 1º Pinhal Rock Music Festival, tudo bem
que o atraso foi causado pela ineficiente e já citada equipe de som, mas o que foi mais
chato ainda foi ver o Edu do Love Gun KISS Cover dizendo
entristecido o porque não iria se apresentar mais no festival (
http://www.youtube.com/watch?v=1IESKFnZpsc&feature=youtu.be
).
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Voltando ao show, o
Lothlöryen tocou a Namarie (
do ...Of Bards And Madmen )
e outra recente com Burning Jacques, que foram executadas com
muita categoria pela banda e fecharam o show com a sua ótima versão para Blood
Brothers do Iron Maiden que foi devidamente acompanhada nas palmas
pelos fãs que ainda estavam no Clube Recreativo, pois muitos foram embora
e outros estavam se resguardando para o show do Torture Squad.
A
nova formação do Lothlöryen provou que sabe realizar um show de alto
nível como era com o antigo vocalista, só que agora mais voltado
para o Heavy Metal.
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Torture Squad
Devia ser muito
próximo às 04:00 quando encerrou-se o show do Lothlöryen e então o
palco começou a ser preparado para que o Torture Squad viesse para
encerrar o 1º Pinhal Rock Music Festival, mas demorou um bom
tempo para isso acontecer e foi a hora certa para descansar um pouco,
conversar com os amigos e perceber que muitos voltaram ou acordaram
e estavam em pé para assistir o último show da noite.
Com quase 20
anos de história e sete álbuns lançados, o Torture Squad atualmente
formado por André Evaristo na guitarra e vocal, Castor no baixo e
Amilcar Christófaro na bateria entraram no palco após os
dedilhados da longa intro Requiem For The Headless Rider, que
trouxe um clima de pré batalha. E o show arregaçador que o
Torture Squad fez em Pinhal começou com a violência sonora
presente em Mad Illusions ( do Asylium Of Shadows
de 2000 ), que ficou ainda mais forte com a
voz de André Evaristo.
Não sei se a fúria que a banda estava
passando era resultado de todos os problemas já mencionados por
várias vezes nesta resenha, mas a verdade é que o Torture Squad
entrou literalmente dando um soco na cara de cada um dos presentes,
que perceberam que a banda estava tocando com muita atitude e
corresponderam abrindo as mais nervosas rodas de empolgação do
festival, tanto que teço os meus parabéns para os fãs que agitaram de
forma explosiva ao som de Pandemonium ( título do álbum de
2003 ).
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Em
seguida mais uma do Asylium Of Shadows
com a cadenciada Come To Torture e nesta hora pude observar (
e sentir pelas ondas sonoras despertadas ) a bateria de
Amilcar
sendo massacrada com muita técnica em cada uma de suas muitas peças.
É
praticamente impossível ficar parado durante um show do
Torture Squad, pois eles literalmente socam a cara dos
fãs sem perdão a cada música executada e foi isso que senti
durante a execução de The Host ( do The Unholy
Spell de 2001 ), que foi recebida em
mais outra roda destruidora. Não é porque o show do
Torture Squad seria curto que a banda não iria deixar
lembranças fortes nos fãs e quando executaram The Unholy Spell,
o trio quase pôs o Clube abaixo com toda a
agressividade dos vocais de André Evaristo, os
backing furiosos de Castor e aquele massacre vindo da
bateria de Amilcar.
A tour que passou em Pinhal era
para a divulgação do último cd do Torture Squad, o
Aequilibrium e a seguinte foi uma mostra da
cólera que o disco possui, pois o pique cadenciado e raivoso
de Raise Your Horns foi traduzido na mais pura
porrada sonora.
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O show do
Torture
Squad seria de pelo menos uma hora, mas o festival só teria duração
até as 05 da manhã e aí a organização teve que realizar mais uma
tarefa indigesta: pedir para uma banda do naipe do Torture Squad
tocar a última música para que não tivessem maiores problemas. Foi
nesta hora que o excelente baterista Amilcar saiu de trás de
seu enorme kit
de bateria muito indignado e solicitou o microfone para detonar ( e com razão
) a
organização, e sinceramente, não queria estar na pele dos
organizadores, porque ele tem autoridade de quem está há muito tempo
na cena, de quem já enfrentou muitas adversidades no palco e tocou
em muitos lugares no mundo, tanto é verdade que no dia anterior ao
show de Pinhal, o Torture Squad era headliner em um festival em
Quito no Equador.
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Amilcar falou do respeito que possuem com
seus
fãs, que tocam para eles, que tudo isso que estávamos vendo era em
função dos fãs, que lamentava que no Brasil ainda acontecem
problemas assim e que o organizador solicitava que eles tocassem a
última música.
Amilcar agradeceu mais uma vez a todos os fãs e
antecipou uma surpresa que aconteceria mais ao final do set list da
banda e convidou o Renato Sgarbi do Desecrated Sphere para cantar
com eles a música Horror And Torture ( do cd
Pandemonium,
veja o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=T10L9zd5PMw ).
Posso dizer que o convidado
mandou muito bem com o Torture Squad uma das versões mais poderosas
desta música. Que o Torture Squad volte um dia em Pinhal para
uma apresentação completa e mais bem organizada para que aí
sim eles possam quebrar tudo sem piedade com seu poderoso
Thrash/Death Metal.
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Balanço do Festival
Ter uma atitude como
os organizadores tiveram é muito importante,
ainda mais em uma cidade carente de eventos voltados para o Rock e
Metal, pois o 1º Pinhal Rock Music Festival contou
com o importante ( e quase raro em eventos de Metal ) apoio da
Secretaria de Cultura Municipal de Espírito Santo do Pinhal e como disse no começo, com grandes bandas do cenário e movimentou um
número muito significativo de fãs pelo Clube Recreativo
( estimado em torno de 1.000 pessoas ) durante toda a sua
longa duração, mas em eventos com tantas bandas, não adianta, os
organizadores precisam ter visão para a idealização e também não
podem trabalhar sob risco e margem de erro, dada a magnitude de um
evento com essa dimensão.
E
como já é de conhecimento justamente o maior de todos os problemas
aconteceu: a já falada e fatídica equipe de som que não foi
profissional e não chegou no horário combinado para realizar seus
trabalhos, que acabou complicou todo o andamento do festival e prejudicou o
clima nos bastidores. Entretanto, ao contrário do que muitos falaram
em canais de imprensa, o 1º Pinhal Rock Music Festival
teve problemas sim, mas longe do fiasco que foi o Metal
Open Air ( saiba mais aqui ), afinal, aqui o camarote
Open Bar funcionou ( senão em sua plenitude, mas com a distribuição
de bebidas corretamente ), seguranças trabalhando com eficiência,
grande área para merchandising das bandas e lojinhas para vendas de
cd´s e camisetas, ótimo espaço para acomodar as bandas antes de seus
shows, enfim, o festival teve seus pontos positivos também, entre
eles o público que agitou todo o tempo.
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Asseguro, um fato
destes acaba com quaisquer atitudes de organização, que se
embolou para resolver outros problemas. Se não fosse o
profissionalismo dos integrantes de cada uma das bandas, que tocaram
sobre condições mais adversas ( como não ter retorno no palco,
falhas no microfone quando se ia explicar o porque da demora em
começar ou a redução do set list ) entre outros, o 1º
Pinhal Rock Music Festival seria muito mais problemático.
Ainda bem que para a alegria de todos não foi. O Hellish War
foi provavelmente o maior prejudicado pelo som durante o festival
e publicou uma nota, que destaco um trecho:"
Infelizmente fica mais uma triste constatação sobre o Heavy Metal no
Brasil: apesar de existir público - haviam quase 1000 pessoas no
show de Pinhal - é hipocrisia pensar que temos uma "cena", quando
não há nenhum sentimento verdadeiro de cooperação e amizade entre as
bandas brasileiras e muito menos profissionais envolvidos em
produções desse tipo" .
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Importante ressaltar também
que nenhum desentendimento aconteceu entre os fãs que celebraram suas
bandas favoritas em uma grande confraternização Heavy Metal e que também
headbangers de São Paulo e Minas Gerais representaram suas cidades
no festival e movimentaram Espírito Santo do Pinhal, com fãs vindo de longe como por exemplo
São Paulo/SP, São José dos
Campos/SP, Bueno Brandão/MG, Artur Nogueira/SP, Jaguariúna/SP além
das cidades mais próximas como Andradas/MG, Itapira/SP, São João da
Boa Vista/SP, Santo Antônio do Jardim/SP entre tantas outras.
Ainda assim, tem que se colocar em uma planilha tudo de positivo e
negativo que aconteceu no evento, e em uma futura edição ou em outro
festival deverá ser verificado todos os erros ( e acertos ) que aconteceram neste e trabalhar
veementemente para que a história não se repita. E da minha parte,
acredito que os pontos positivos foram superiores aos
negativos, então com sorte e boa organização teremos a segunda
edição, pois a cena no interior cresce com força e a galera
comparece em massa.
Por Fernando R.
R. Júnior
Colaboração: Marcos César de Almeida
Fotos: Fernando R. R. Júnior
e Marcos César de Almeida
Agradecimentos à Ari Almenara de Freitas,
Flávio Hussar e Madame Osbourne
Agosto/2012
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