Guns'N'Roses - Not In This Lifetime Latin American Tour 2016
Abertura: Plebe Rude
Sexta, 11 de novembro de 2016 no Allianz Parque em São Paulo/SP
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Plebe Rude
Escolhidos pelo Guns'N'Roses para abrir o show, a lendária banda Punk de Brasília/DF Plebe Rude, atualmente formada por Philippe Seabra e Clemante nas guitarras e vocais, André X no baixo e vocais e Marcelo Capucci na bateria estão realizando a turnê comemorativa de 30 anos do álbum O Concreto Já Rachou e no curto tempo que tiveram para se apresentarem, eles exibiram alguns clássicos do passado. Philippe Seabra em entrevista ao portal UOL explica o porque da escolha: "Tem uma coisa no Rock de Brasília que é tão pura, não é nada comercial. É a postura, e foi isso que o pessoal do Guns gostou. O Appetite for Destruction foi gravado na mesma época que O Concreto Já Rachou, tem uma coisa meio Punk e suja no som do Guns, ainda mais com o Duff. De todos os artistas nacionais, eles escolheram a gente. É um atestado do Rock de Brasília."
E assim, com um Allianz Parque ainda recebendo os milhares e milhares de fãs, que mais tarde lotaram cada parte do estádio, o Plebe Rude iniciou o seu show às 20:00hs com uma breve introdução, que trouxe o quarteto para o palco executando linhas de guitarras pesadas e um tanto que melodiosas para uma banda Punk, que se liga na ácida Brasília e seus vocais agressivos, que trazem o refrão "O Concreto Já Rachou" ( que intitula o álbum de 1986 ) e foram bem recebidos pelos fãs. Rapidamente, Clemente comenta que tocou com o Guns'N'Roses na última passagem deles por aqui e então dispara a Johnny Vai à Guerra ( Outra Vez ) e dentro do espaço do palco concedido para eles, os membros do Plebe Rude se movimentaram bastante procurando agitar e aquecer ao máximo a plateia e conseguem, pois, no momento que foi pedido para que fossem colocadas as mãos para cima muitos obedeceram. Relembrando mais um sucesso do primeiro álbum, Minha Renda entra mais acelerada e termina com o som da sirene de um Stuka quando está em mergulho para um bombardeio, que também serviu para lembrar-me do show de Roger Waters na turnê do The Wall Live ( relembre aqui como foi ).
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Posteriormente e cada vez mais ganhando a plateia emendam a Proteção ( outra do O Concreto Já Rachou ), que em meio a sua linhagem Punk Rock mais furiosa contou nos solos de guitarras com trechos de Love In An Elevator do Aerosmith, uma surpresa e que naturalmente me lembrou do show dos americanos no mesmo Allianz Parque há quase um mês atrás ( saiba como foi ). Clemente vai aos vocais e avisa: "essa próxima é sobre uma época muito conturbada da política brasileira" e comenta sobre o aumento do preconceito no mundo, desta forma, o Punk rápido contido em Pátria Armada do Inocentes ( outra banda de Clemente ) provou que ainda é atual e garantiu bastante aplausos dos fãs, além da vontade de socar o ar ( tanto que muitos fizeram isso ).
Depois desta incursão no som do Inocentes, eles retomam o ritmo de Proteção, só que agora ainda mais furioso e sem dar tempo para pensar, ouvimos os acordes do maior sucesso do Plebe Rude, que é sem sombras de dúvidas um hino do Rock dos anos 80 e também do primeiro disco da banda, a Até Quando Esperar, que colocou fogo na plateia, tanto que os mais velhos cantaram sua letra com o Plebe Rude, que certamente serviu para emocionar a banda assistirem lá do palco tantas e tantas pessoas cantando com eles e aplaudindo no andamento da música. E é incrível como esta letra de 30 anos atrás ainda retrata o nosso Brasil.
Nos agradecimentos, eles exclamam: "Obrigado Guns'N'Roses... obrigado Rock de Brasília!!!" e terminam com muitas palmas o seu show, que foi menor em comparação ao que abriu para o Guns'N'Roses em 2014, mas que cumpriu sua missão: deixar a galera inflamada.
Set List do Plebe Rude
1 - Intro
2 - Brasília
3 - Johnny Vai à Guerra (Outra Vez)
4 - Minha Renda
5 - Proteção / Pátria Amada
6 - Até Quando Esperar
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