Depois de
Cachorro Sarnento tivemos o Blues pesado de Ninho da Mente, mas
foi mesmo incrível quando executaram Cosmic Opium, que
Marco Gonzalez colocou uma camisa de força em uma interpretação
sensacional, que foi um grande momento do show e o vocalista neste show
gostava de realizar longos discursos explicando as músicas.
Em seguida tocaram
a transloucada
A do Sr. Martins com um ritmo totalmente diferenciado do que você
poderia esperar, pendia para o Rock, mostrava influências nacionais, enfim,
uma maluquice só, mas muito bem apresentada pela banda. A
Fantástica Maddame prosseguiu o set com Caminhos e Conselheiro
do Sertão, onde deu para perceber mais a veia da música brasileira no
Rock da banda. Infelizmente, já era muito tarde e acabei perdendo uma ou
duas músicas do set da Fantástica Maddame, mas, os caras fizeram um
baita show e sinceramente espero revê-los em outra oportunidade, para poder
observar mais detalhadamente.
Em um universo
praticamente lotado de bandas que tocam Thrash Metal, Death Metal, Punk,
Black Metal, entre outras ramificações, ouvir neste festival uma banda que
mergulhou com muita vontade nos anos 70, naquele Rock psicodélico que só
entenderemos qual é a sua ideia se estivermos 'chapados', fez muito bem para
mim, para os organizadores e aos bravos guerreiros e guerreiras que ficaram
até o final. Então, longa vida ao Rock'n'Roll desta A Fantástica Maddame.