Outra galera dos
Estados Unidos, que logo no começo do ano nos presenteou com um dos
seus melhores e mais criativos discos foi o Rival Sons com Feral Roots, e te falo caro leitor(a),
essa galera é discão atrás de discão. Já o Power Trio alemão de Berlim que
forma o Kadavar atacaram com For The Dead Travel Fast, que se não é melhor
que o anterior, mantém o padrão de qualidade da banda. Contudo, sou obrigado
à voltar para a América ao relembrar de Another State Of Grace, outra
sonzeira do
Black Star Riders e também do Ten, disco solo do vocalista do
Stryper, o magnífico
Michael Sweet, dono de uma das melhores vozes do Rock atual.
Da turma que mergulha nos caminhos
mais pesados e acelerados do Metal, em estilos como Thrash Metal, Death
Metal, Viking Metal e Doom Metal, os álbuns que mais se destacaram em 2019
foram o Humanicide do Death Angel (
confira
resenha ), recente pedrada ousada de Thrash Metal dos veteranos americanos que até
arriscaram algumas novidades em algumas de suas músicas; o não menos rápido,
esmagador e fulminante The Wings Of War do Overkill, outra das maiores
estruturas de Thrash Metal existentes e que são junto com o Death Angel
originários da década de 80.
Dos nomes de Doom Metal, o
Candlemass disparou
um dos seus melhores álbuns da carreira com o mortífero The Door To Doom,
que conta com a participação de Tony Iommi na guitarra e é não somente um
álbum de Doom Metal, mas, um lançamento seminal de Heavy Metal que foi - obviamente
- influenciado pelo Black Sabbath, que comprova a fase excelente vivida pelos
suecos neste primeiro trabalho que marca o retorno do vocalista Johann Langquvist
ao posto depois de muitos anos. Na esfera do Death Metal, os
norte-americanos do Possessed detonaram muitos pescoços com o esmagador
Revelations Of Oblivion,
o terceiro da carreira. E os Vikings suecos do Amon Amarth também
ampliaram o seu território no cenário com o implacável Berserker, que continua
a linha dos grandes trabalhos que nos presenteiam com frequência nos últimos
anos.